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O governo de São Paulo adiou o início das aulas da rede estadual, previsto para o dia 1º de fevereiro, e suspendeu a obrigatoriedade presencial dos alunos de todas as escolas do estado nas fases laranja e vermelha da quarentena. A decisão foi anunciada em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (22) em meio ao aumento de casos e mortes por coronavírus no estado.
O governador João Doria (PSDB) disse que, agora, as aulas devem começar no dia 8 de fevereiro. A autorização para as escolas particulares retornarem às aulas no dia 1º de fevereiro foi mantida.
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“O governo tomou a decisão de adiar o início das aulas e suspender a obrigatoriedade presencial dos alunos na rede pública de ensino. Devido ao crescimento da pandemia, a secretaria estadual de Educação está suspendendo a obrigatoriedade da presença física dos alunos em sala de aula nas fases laranjas e vermelha do Plano São Paulo”, afirmou Doria.
O secretário da Educação, Rossieli Soares, afirmou que o ano letivo começará de forma híbrida, tanto presencial como à distância.
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Em dezembro, o governo mudou as regras de flexibilização da quarentena e chegou a autorizar o retorno das aulas presenciais da rede básica de ensino em 2021 mesmo se o estado registrasse piora na pandemia de coronavírus, o que ocorreu.
A medida valia inclusive caso o estado voltasse para fases mais restritivas das flexibilizações econômicas estabelecidas pelo plano estadual.
Agora, com a suspensão da obrigatoriedade da presença dos alunos em sala de aula anunciada nesta sexta, as famílias poderão optar por deixar em casa ou mandar para escola.
“As escolas continuam autorizadas a estarem funcionando, mesmo na bandeira vermelha. Existe uma alteração do calendário da rede estadual apenas, e uma regra da obrigatoriedade em relação à frequência dos alunos na bandeira vermelha e na bandeira laranja. […] O que nós tiramos foi a obrigatoriedade de enviar as crianças na fase vermelha e na fase laranja. A família poderá optar por mandar nesse momento. Quando chegar na [fase] amarela, a situação é outra”, disse.
Fonte: G1