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O número de mortes causadas pelo furacão Dorian nas Bahamas continua aumentando, e o líder do país, o primeiro-ministro Hubert Minnis chamou o momento do país de “a hora da escuridão”.
As equipes de busca e resgate tentam encontrar comunidades isoladas pelas águas e detritos neste sábado (7). Ao menos 43 pessoas morreram.
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Centenas de moradores do arquipélago, muitos deles imigrantes do Haiti, estão no porto de Marsh, na ilha de Ábaco, na esperança de sair da zona de desastre em navios que chegam com víveres e cargas para ajudar o país.
As forças de segurança das Bahamas estão organizando a retirada em uma embarcação. Outros barcos, como iates, também são empregados para ajudar a retirar as pessoas.
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A garçonete Avery Parotti, de 19 anos, é uma das que esperavam um barco para sair do país. Ela morava com seu parceiro de 26 anos, mas uma onda jogou um iate contra a casa dos dois – a edificação foi destruída.
“Não há nada aqui, não há empregos”, disse Parotti, que quer ir para os EUA.
Organizar para sair
Dorval Darlier, um diplomata que trabalha em Nassau, foi até o porto e tentava organizar a multidão para que mulheres e crianças sejam removidas antes.
Minnis, o primeiro-ministro, disse na sexta (6) que são 35 mortes na ilha de Abaco e 8 na ilha de Grand Bahama.
“Nós reconhecemos que há muitos desaparecidos e que o número de mortes deve aumentar significativamente. Essa é uma realidade difícil que enfrentamos nessa hora da escuridão.
Ajuda externa
No sábado (7), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse no Twitter que Minnis relatou que haveria “muito mais baixas” sem a ajuda dos EUA.
Trump deu crédito à Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, a Guarda Costeira dos EUA e ao povo das Bahamas.
A Guarda Costeira evacuou mais pessoas das áreas devastadas por helicópteros. A ONU, a Marinha Real Britânica, a American Airlines, a Royal Caribbean e outras organizações se mobilizaram para levar comida, água, geradores, fraldas, lanternas, lonas e outros itens.
Marvin Dames, ministro da Segurança do país, disse que as autoridades tentam encontrar todos, mas que as equipes não podem demolir tudo pelo caminho porque pode haver corpos.
“Já fizemos isso antes, mas nunca nesse grau de devastação”, ele afirmou.
Dames disse que a pista do aeroporto da ilha de Grand Bahama foi liberada. As autoridades também dizem que os portos foram reabertos lá e em Abaco, ambas atingidas pelo furacão quando ele era classificado como categoria 5, a mais intensa.
Fonte: Yahoo!