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A tecnologia ajudou a justiça brasileira a evitar uma fraude e, consequentemente, economizar dinheiro público. De acordo com o jornal o Estado de São Paulo, a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu encontrar inconsistências em um pedido de pensão por morte feito por uma mulher que alegava estar em união estável com um segurado falecido. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, os documentos enviados no processo, ela afirmava que os dois moravam na mesma residência e tinham um relacionamento, justificando a possibilidade de recebimento do benefício.
Depois de encontrar algumas contradições no pedido, a Procuradoria Seccional Federal da Advocacia-Geral da União decidiu buscar no Google Street View o endereço anterior do homem, que foi encontrado, pelas imagens, varrendo o quintal de sua casa. “Através de imagens captadas em junho de 2015, nas quais o instituidor aparece varrendo a garagem de sua residência, foi possível comprovar que o mesmo não residia no endereço informado pela autora em sua petição inicial”, afirmou o procurador federal Gustavo Ricchini Leite.
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O juiz responsável pelo caso explica que as imagens mostram que não existiu a chamada ‘coabitação’ entre os dois, ou seja, eles não moravam na mesma casa, o que indica que não houve uma vida comum entre eles. “Não me convenci do alegado, pelo que o pedido posto não é de ser acolhido, impondo-se a improcedência do pedido”, declarou.
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Fonte: Yahoo!