26 de novembro, 2024

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Giuliano é apresentado no Corinthians

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Primeiro reforço do Corinthians para a temporada de 2021, o meio-campista Giuliano foi apresentado oficialmente na tarde desta quarta-feira. No CT Dr. Joaquim Grava, o jogador de 31 anos recebeu a camisa 11 das mãos do presidente Duílio Monteiro Alves e do diretor do futebol Roberto de Andrade.

Em entrevista coletiva, o meia, que assinou contrato até o fim de 2023, falou sobre o “sonho de menino”em jogar no Timão e assegurou vontade e dedicação aos torcedores.

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“Eu era corintiano quando pequeno, então sei que essa cobrança existe. Estou muito feliz de poder estar aqui, estou realizando um sonho, um sonho de menino, de poder vestir essa camisa, poder representar uma nação tão grande. É uma torcida que cobra muito, sem dúvida, mas é uma torcida que também apoia. São nos momentos difíceis que a gente tem que se unir e se fortalecer como time, torcida. Temos que ser um só. Da minha parte, não vai faltar raça e vontade. Estou muito ansioso para poder estrear, estou contando os dias para estar 100% fisicamente e poder ajudar a equipe. Dedicação e trabalho não vão faltar”, afirmou.

Com o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, Giuliano poderá estrear diante do Santos, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador não entra em campo desde abril, quando ainda defendia o Istambul Basahksehir, mas revelou querer disputar o clássico na Vila Belmiro.

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“Estou ansioso, fazem três meses que eu não jogo. Estou evoluindo na parte física, estou à disposição, já estou no BID. Minha vontade é estar no jogo de domingo. Ainda não sei, não conversei com Sylvinho e com a comissão técnica, mas a minha vontade é estar no jogo, seja para iniciar, entrar 10 minutos, 15 ou 45. Quero ser útil, dentro daquilo que puder fazer”, disse.

“Eu me sinto bem fisicamente, estou ganhando ritmo de treino, mas é diferente de jogo de 90 minutos. Não consigo dizer, é muito subjetivo, o quanto vou aguentar. Hoje, me sinto bem, mas no confronto, no um contra um, ir na área e voltar, aí que vou sentir. Não consigo dizer se serão três ou quatro jogos (para estar com ritmo ideal). É jogar o primeiro e ir evoluindo, me sentindo melhor. É questão de tempo para estar 100%”, completou.

O novo reforço também falou sobre a pressão em jogar no clube do Parque São Jorge. Giuliano afirmou que gosta da cobrança, mas ressaltou que não existe “salvador da pátria” no futebol.

“Eu sou movido a desafios, isso me motiva muito. A pressão vai ser grande, vou ser muito cobrado quando entrar dentro de campo, mas é isso que eu gosto. Passei por alguns mercados alternativos onde a cobrança não era tão grande, e a minha alegria e satisfação de competir também não era a mesma. Estou em um clube que vai me cobrar muito, mas tenho certeza que também vai me apoiar. Com um bom trabalho e desempenho, acredito que o torcedor vai estar do meu lado e as coisas vão fluir naturalmente”, pontuou.

“A gente chega para ajudar, isso eu tenho certeza. Com a nossa experiência e qualidade, no que podemos produzir, a gente pode ajudar muito. Mas não existe salvador da pátria. Não é jogo individual, é coletivo. Depende dos companheiros, a melhor equipe vence. Um jogador pode decidir num momento específico, mas futebol é grupo. Há jogadores dispostos a ajudar para que o clube cresça. Se a expectativa é grande, fico feliz, é um reconhecimento do meu trabalho, sinal que fiz algo certo na minha carreira. Isso é bom. Se não quisesse cobrança, não viria ao Corinthians”, complementou.

Antes de ser anunciado oficialmente pelo Timão, Giuliano foi especulado em outros clubes do Brasil. O jogador admitiu ter recebido propostas, algumas até melhores financeiramente, mas voltou a falar sobre o sonho em jogar pelo Corinthians.

“Eu sigo meu coração. Em relação a minha decisão de vir para o Corinthians, é um sonho de menino que eu estou realizando. Então eu não tive dúvidas. Eu tive outras propostas, mas optei pelo Corinthians porque achei que esse era o momento de realizar o meu sonho”, destacou

“Eu tive ofertas do Brasil e de fora, que financeiramente, para mim eram melhores. Nesse momento, optei por vir para o Corinthians, porque era a realização de um sonho”, concluiu.

Por fim, Giuliano falou sobre seu posicionamento dentro de campo. O atleta lembrou que já foi utilizado nas mais diferentes funções no meio-campo, mas revelou que está treinando como um meia pela direita no Corinthians.

“Eu sou um jogador versátil, já atuei na minha carreira em várias posições, extremo pela esquerda, direita, vindo para dentro, de 10, falso 9, segundo volante, primeiro volante, terceiro homem de meio. Consigo fazer bem as funções do meio para frente, entro na área, recomponho, volto para ajudar. É questão de escolha do Sylvinho, onde ele me vê. Estarei apto para ajudar meus companheiros e fazer minhas funções”, garantiu.

“A gente (Giuliano e Sylvinho) não teve uma conversa individual ainda, mas vendo os treinamentos e aquilo que eu posso fazer, tenho treinado nesse sistema. O Sylvinho tem mantido o sistema com três homens no meio, e eu tenho sido um dos jogadores jogando pelo lado direito. Acredito que essa seja a função que o Sylvinho me vê fazendo. É uma característica que eu tenho, já fiz na minha carreira. Não foi a função na minha última equipe, mas é uma função que eu sei, domino e consigo fazer bem. Minha ideia é ser útil e poder ajudar, seja nessa função ou outra. Estou em um processo de adaptação, quero jogar. A função não é uma escolha minha”, finalizou.

Confira outros assuntos abordados na apresentação de Giuliano no Corinthians:

Jogo contra o Flamengo

“É uma equipe que está em reformulação, em um processo de  reconstrução. Tem muitos jogadores novos, que precisam de apoio e de suporte. Acho que com a minha chegada, chegada do Renato (Augusto) e com jogadores mais experientes, como Gil, Fagner, Cássio e Fábio Santos, vamos conseguir dar uma confiança e uma credibilidade maior aos jovens, para que eles estejam mais livres para poder jogar e demonstrar todo potencial que têm. Pela equipe estar dessa forma, com muitos jogadores jovens do meio para frente, eles acabam carregando uma pressão muito grande. Isso interfere no desempenho em algumas partidas. Nós enfrentamos uma equipe de muita qualidade, que é o Flamengo, jogam juntos a três anos. Foi um jogo extremamente difícil. É claro que cometemos vários erros, não conseguimos sair jogando de trás, criar muitas oportunidades, mas isso faz parte do jogo. Acho que isso é o processo, o resultado não vem de uma hora para outra. Você tem que saber porque ganha, porque empate e porque perde, e acreditar que esse é o caminho. Se você trabalha forte, se dedica e se concentra e tem orientação de fora, a evolução vai ser consequência do trabalho que você está fazendo”;

Como ele vê o Corinthians

“Existe trabalho, não falta dedicação. O pessoal não está deixando de correr, de se esforçar. Acontece que as coisas ainda não encaixaram como um coletivo, então o resultado não está vindo nesse exato momento. Agora, o campeonato é muito longo. É um processo, você não pode querer mudar tudo do dia para noite e começar a vencer o tempo todo. Sobre as questões financeiras, acho que o Corinthians está muito melhor organizado do que vocês imaginam. Eles (dirigentes) estão acreditando no nosso trabalho, estão fazendo contratações para reforçar a equipe e aumentar a qualidade, trazendo o torcedor para o nosso lado. Acho isso louvável por parte da nossa administração. Eles estão fazendo um esforço acima da média para que o time cresça. Acredito sim no trabalho, na administração e no potencial da equipe. Temos muitos jogadores jovens e de muita qualidade. Precisamos de um pouco de tempo e paciência para que a gente consiga encaixar. No momento que encaixarmos e estivermos melhor organizados, tenho certeza que vamos alavancar no campeonato”;

Sondagens passadas

“Fui sondado várias vezes, pelo Tite, Mano, não chegamos a um acordo. Era outro momento na minha carreira, estava fora do país e quis permanecer. Estou com 31 anos, sou realizado, feliz, Deus tem realizado muitos sonhos na minha vida, me mostrou que era esse o caminho”;

Jogadores que gostava no Corinthians e momento como torcedor

“Gostava muito do Ricardinho. Lado esquerdo era Kleber, Gil e Ricardinho (em 2002) era maravilhoso vê-los jogando. Eu me inspirava nele, muito inteligente, característica semelhantes, um jogador de ultimo passe. Eu gostava muito dele. Tem um jogo, não vou conseguir lembrar exatamente o placar, contra o Cruzeiro, que o atacante era o Dinei e tinha o Mirandinha na direita. Acho que Brasileiro, Corinthians x Cruzeiro. O Dida era o goleiro, um jogo muito bonito, um time muito técnico, eu gostava muito de ver os jogos do Corinthians”;

Lado corintiano como jogador profissional

“Depois de profissional você segura um pouco o que você fala, a proporção é maior. Dizer sou torcedor do Corinthians, depende de onde você está. O sentimento que você tem ninguém muda, não tem problema, mas as pessoas levam de outra forma. Então segui torcendo, mas guardei isso para mim”;

Escolha pela camisa 11

“Eu não tenho problema nenhum com número. Já usei a 7, a 8, a 10, a 88 e a 11. Me deram a opção, tinha a 10 disponível, mas eu escolhi a 11”.

Fonte: Yahoo! – Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

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