Anúncios
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) participou nesta segunda-feira (26), em Bauru (SP), da aula inaugural da nova Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), instalado no prédio do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, o Centrinho.
Em seu discurso para os primeiros 60 alunos no novo curso, Alckmin falou sobre saúde pública e garantiu que a cidade não terá diminuição no repasse de verbas com a nova configuração da área de saúde da cidade. Com a faculdade, a cidade ganha um hospital de clínicas da USP e o município assume a gestão do Hospital de Base.
Anúncios
“Hoje o estado repassa cerca de R$ 350 milhões por ano, apenas a título de custeio na área de saúde, e esse valor deve chegar a R$ 400 milhões. Ou seja, não vamos diminuir [o repasse], e sim aumentar”, disse o governador.
Em Bauru, Alckmin visitou também a Maternidade Santa Isabel para entregar obra de ampliação orçada em R$ 25 milhoes.
Anúncios
Antes, em Lins, o governador inaugurou a nova UTI da Santa Casa da cidade. Com a reforma, a unidade tem agora 10 leitos de UTI
Novo foco
Segundo o coordenador do curso de medicina da USP-Bauru, Sebastião dos Santos, o foco aplicado na nova unidade será diferente do adotado em outras faculdades da USP, como as de Ribeirão Preto e São Paulo.
“Aqui, a proposta é diferente. Será um curso que desde o início os alunos vão frequentar os ambientes onde fazemos a prestação de serviço de saúde, e isso envolve toda a rede do município e da região. Os estudantes não podem ficar restritos aos campi, têm de frequentar os serviços de saúde”, explica Santos.
Segundo ele, a ideia é que os alunos não fiquem restritos ao ambiente do hospital de clínicas que será implantado com a chegada do novo curso. Santos destaca que muito aprendizado acontece nas Unidades Básicas de Saúde, pronto-atendimentos, centrais de regulação e em maternidades.
A passagem do governador Geraldo Alckmin também foi marcada por protestos. Cerca de 100 manifestantes do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário paulista pediram reajuste salarial.
Fonte: G1