14 de novembro, 2025

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GEO: buscas por como otimizar conteúdo para IA crescem 1.000%, diz Google

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Informação é de levantamento feito pela agência de comunicação Rank Certo na plataforma Google Trends em relação aos últimos 12 meses

Sendo aplicado em diversos setores, como cinema, contabilidade, redação e até mesmo no cinema, a temática das IAs já se popularizou e vem atingindo patamares cada vez maiores, inclusive no Brasil. 

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Um exemplo é que as buscas pelo termo “GEO SEO”, associado à otimização de conteúdos para resultados produzidos por inteligência artificial, cresceram 1.000% nos últimos 12 meses, segundo análise da agência Rank Certo baseada em dados do Google Trends

O percentual tem sido interpretado por especialistas como sintoma de uma mudança mais profunda: a migração do SEO tradicional para o que vem sendo chamado de Generative Engine Optimization, uma adaptação às novas formas de consumo de informação mediadas por sistemas de IA.

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A pesquisa da Rank Certo comparou o interesse registrado nos últimos 12 meses com o mesmo período anterior e identificou a variação. Embora a métrica seja relativa, o resultado aponta para um movimento crescente de profissionais e empresas em busca de estratégias capazes de garantir visibilidade em um ambiente digital que já não se limita às páginas de resultados, mas avança para respostas prontas oferecidas por modelos generativos.

O cenário dialoga com uma tendência global. Em 2024, uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com o instituto Ipsos mostrou que 54% dos brasileiros já usaram ferramentas de inteligência artificial generativa, acima da média mundial de 48%. 

Esse dado ajuda a explicar por que termos como GEO começam a atrair atenção: cada vez mais, usuários confiam nas respostas automáticas desses sistemas, e marcas buscam maneiras de não ficarem invisíveis nesse novo ecossistema de informação.

Por que isso importa agora? 

Como visto acima, o  interesse por GEO converge com a expansão do uso de IA generativa entre a população, com o Brasil ficando acima da média global no seu uso. O dado ajuda a explicar por que termos relacionados a estratégias para presença em respostas geradas por IA ganham tração entre empresas e profissionais de comunicação. 

Para Felipe Cardoso, CEO da Rank Certo, agência de comunicação, o momento é aprendizado. “Encaramos esse momento como uma oportunidade, não como uma ameaça. Para marcas que querem ser citadas de forma precisa nas novas camadas de busca. Quem se adiantar terá vantagem estratégica”, diz. 

Mas, afinal, o que é o GEO? 

Generative Engine Optimization (GEO) é a prática de adaptar conteúdo, estrutura e sinais digitais para aumentar a probabilidade de que sistemas de IA (como modelos conversacionais e mecanismos com experiência generativa) citem ou incorporem esse conteúdo em respostas diretas aos usuários. 

Diferente do Search Engine Optimization, o SEO tradicional, focado em posicionamento em páginas de resultados, ele busca  tornar o conteúdo facilmente “consumível” por modelos que sintetizam e apresentam respostas, priorizando clareza, estrutura e fontes verificáveis. 

“Na prática, é só continuar fazendo o SEO bem feito, focando na experiência do usuário, em entregar o que ele precisa, a partir do que ele entrega. Quem mantiver processos de verificação e atualização contínua, aliando clareza editorial e dados estará melhor posicionado para aparecer nas respostas das IAs”, complementa o especialista da Rank Certo.

Riscos, desafios e reações do mercado

Especialistas alertam que, assim como o SEO gerou práticas de manipulação de resultados, o novo ambiente pode abrir espaço para táticas que priorizem a aparição em respostas geradas em vez da qualidade informativa. 

Por outro lado, provedores de tecnologia e plataformas de criação de sites têm lançado ferramentas que permitem às marcas monitorar a “visibilidade em IA” e tomar medidas pró-ativas, um sinal de que o mercado enxerga oportunidade comercial e operacional na adoção. 

5 dicas práticas e breves para adaptar um site ao contexto de IA

  1. Priorize conteúdos “resumíveis”: 

Introduções objetivas, definições claras e bullets que facilitem a extração de respostas geradas.

  1. Atualize fatos e dados com frequência: 

Modelos tendem a preferir fontes recentes e verificadas; mantenha números, datas e referências atualizados.

  1. Use marcação semântica e schema: 

Estruturação (JSON-LD, schema.org) ajuda motores e modelos a entender o contexto e a origem das informações.

  1. Construa uma rede de backlinks confiáveis: 

Referências de veículos, instituições e sites de autoridade reforçam a credibilidade e aumentam a chance de citações em respostas generativas.

  1. Aposte em personalização e localidade: 

Conteúdos que demonstram autoridade local, avaliações e presença física aumentam a chance de serem referenciados em respostas com recorte geográfico.

Assim, em um cenário em que 54% dos brasileiros já relatam uso de IA generativa, marcas, agências e especialistas em comunicação enfrentam um duplo desafio: proteger a qualidade informativa e, ao mesmo tempo, inovar em formatos e sinais que garantam presença nas respostas automatizadas. 

Para muitos setores, essa mudança traz risco (sobretudo de ruído e manipulação), mas também abre oportunidades de diferenciação para quem combinar rigor editorial, dados atualizados e formatos pensados para extração por modelos de IA. Agora é deixar o mercado evoluir e buscar a sua melhor versão! 

Foto: DC Studio/Freepik. 

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