28 março, 2024

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Gasolina com novo padrão passa a valer nesta segunda

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A partir desta segunda-feira (3), a gasolina vendida no Brasil deverá seguir novas especificações. Com as novidades, especialistas afirmam que o combustível ganhou em qualidade, e está mais próximo do padrão europeu, ainda que isso possa pesar mais no bolso na hora de abastecer.

As mudanças valem para a gasolina do tipo C (comum) e premium, aquela indicada pelas fabricantes de carros esportivos. A Petrobras, responsável pela produção de cerca de 90% da gasolina vendida no Brasil, diz que já segue os novos parâmetros, inclusive no padrão que só entrará em vigor em 2022.

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1. O que mudou na gasolina?

Há 3 novidades nos parâmetros da gasolina. Um deles é a exigência de uma massa específica mínima.

A massa específica, ou densidade, é a quantidade de uma substância em um determinado volume. Para a gasolina, o padrão mínimo é 715 kg/m³. Isso significa que cada litro de gasolina deve pesar, no mínimo, 715 gramas. Antes, não havia um indicador.

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De acordo com Everton Lopes, mentor de tecnologia em energia da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), “quando a massa específica é muito baixa, há menor conteúdo energético por litro, então o consumo aumenta”.

A segunda novidade é a mudança no método de contagem da octanagem da gasolina.

A octanagem é o nível de resistência da gasolina à compressão no motor. Quando a mistura de gasolina com ar entra na câmara de combustão, o pistão faz um movimento de compressão, até que a vela solta uma faísca que promove a explosão.

“Tínhamos um padrão parecido com o dos EUA. Medíamos o IAD (índice antidetonante), que é a média entre MON e RON”, disse Alex Rodrigues Medeiros, especialista em regulação da ANP.

O IAD exigido para a gasolina brasileira era de 87 octanos. Agora, segundo as novas regras, a gasolina deve ter 92 octanos, de acordo com a metodologia RON. A partir de 2022, o RON exigido sobe mais um pouco, chegando a 93 octanos.

O padrão RON é mais usado na Europa, mais adequado para motores modernos.

“Quanto maior a quantidade de octanos, mais resistente o combustível é à queima, e mais próximo do melhor nível de eficiência ele vai estar”, diz Lopes.

Por fim, a ANP também introduziu a temperatura mínima de 77 °C para a destilação de 50% da gasolina. Antes, havia apenas um teto para a destilação, de 80 °C.

“A destilação garante a boa dirigibilidade, que o combustível vai ser volátil o suficiente na partida a frio para fazer a combustão”, disse Medeiros.

Fonte: G1 – Globo Esporte

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