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Na noite deste sábado (25), as equipes de resgate conseguiram retirar os três garimpeiros que estavam presos desde sexta-feira (24), em uma mina de exploração ilegal de cobre, na zona rural de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará.
O último trabalhador foi resgatado às 23h38 de sábado (25) e todas as vítimas foram encaminhadas para o Hospital Municipal de Canaã dos Carajás para cuidados médicos.
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Desde a confirmação do soterramento dos trabalhadores na sexta (24), uma força-tarefa com equipes do Governo do Estado e da Prefeitura se formou para atuar no resgate.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 14 militares da região trabalharam na operação, entre eles mergulhadores e especialistas em salvamento que foram deslocados de Belém para reforçar a equipe.
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Os garimpeiros estavam recebendo alimentos e medicamentos enviados por meio de um cano que ligava a superfície até a área onde estavam presos para que ficassem hidratados e nutridos.
Na tarde deste sábado (25), quatro bombeiros mergulhadores conseguiram atravessar o bolsão de água que se formou dentro da mina após o desabamento e já estavam em contato com as três vítimas ilhadas.
Os homens ficaram presos após uma caixa de contenção desabar e bloquear a entrada principal. O acidente aconteceu no momento da troca de turno das equipes.
O desabamento
A mina ilegal fica localizada na vila Nova Jerusalém e equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram as primeiras forças de segurança enviadas ao local.
De acordo com as informações preliminares, os trabalhadores estavam conseguindo se comunicar com outras pessoas através de um pequeno vão que ainda dá acesso ao local.
Com esse pequeno acesso que restou, é possível fornecer alimento e água também para os que estão no túnel. O local do acidente tem aproximadamente 50 metros de profundidade.
Os outros trabalhadores que pediram ajuda tentavam desobstruir uma segunda entrada para o túnel, pois este acesso alternativo estava inundado com água.
Segundo o ICMBio, o local não possuía autorização para funcionar e já foi alvo de fiscalizações ambientais.
Fonte: G1