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O furacão Milton pode ser o pior registrado na Flórida, nos Estados Unidos, em 100 anos. A previsão é de que ele toque o solo pela primeira vez nesta quarta-feira, 9 de outubro, trazendo ventos de mais de 250km/h. Autoridades alertam sobre seu alto potencial de destruição, e a expectativa é de inundações, destruição de infraestruturas e cortes de energia. Ordens de evacuação em áreas costeiras já foram emitidas.
O fenômeno se formou no último fim de semana no Golfo do México. Desde então, ele chegou a atingir a categoria 5, a máxima na escala de furacões, e caiu para a categoria 4. Apesar dessa queda de intensidade, o Centro Nacional de Furacões (NHC), órgão dos Estados Unidos, alertou que o Milton ainda tem “alto potencial destrutivo”. No fim da tarde desta terça-feira (8), já avançando em direção à costa da Flórida, ele voltou a ser classificado na categoria 5.
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Há a expectativa de que ele adicione uma nova categoria à escala que classifica os furacões, a de número 6, com ventos superiores a 307km/h. Tudo isso menos cerca de duas semanas após o furacão Helene ter causado inundações, destruição e provocado mortes na região da Flórida.
Nesta terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo para que os moradores de áreas que estejam no caminho da tempestade saiam imediatamente de suas casas. Ele afirmou que o furacão Milton pode ser a “pior tempestade a atingir a Flórida em um século”. Há previsão de chuvas intensas, inundações graves e ventos destrutivos.
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As autoridades da Flórida estão em alerta máximo. Com a aproximação de Milton, o governo do estado americano organizou a maior evacuação dos últimos oito anos, desde o furacão Irma, em 2017. Portos foram fechados, e longos engarrafamentos foram registrados na região.
O furacão Milton, até agora, não tocou o solo em nenhum local. A expectativa é de que a tempestade atinja a área de Tampa, uma das regiões mais populosas da Flórida, que já foi duramente afetada pelo furacão Helene recentemente.
Fonte: Extra