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O furacão Julia atingiu neste domingo (9) o litoral caribenho da Nicarágua com fortes ventos e chuvas intensas e está adentrando em seu território, após passar pelo arquipélago colombiano de San Andrés y Providencia, onde não há registro de danos ou vítimas.
“Os dados de satélite e radar da Nicarágua indicam que o centro de Julia tocou terra na Nicarágua ao longo da costa, perto de Laguna de Perlas”, às 04h15 (horário de Brasília) de domingo, escreveu o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) no Twitter.
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No momento em que tocou o solo, o ciclone apresentava ventos máximos de 136 km/h, segundo o boletim.
Na cidade de Bluefields, há relatos de telhados arrancados pela ventania, árvores caídas e o fornecimento de eletricidade foi interrompido, segundo meios oficiais.
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Após entrar no país pelo litoral do Caribe, Julia se moverá através do território até sair para o Oceano Pacífico na tarde ou na noite deste domingo, como uma tempestade tropical, segundo as projeções do NHC.
Antes de chegar à Nicarágua, o furacão passou pelo arquipélago colombiano de San Andrés y Providencia, onde vivem cerca de 48.000 pessoas, mas as autoridades não reportaram danos significativos nem vítimas.
O governo da Nicarágua informou que mais de 6.000 pessoas deixaram suas casas em Laguna de Perlas, na ilha de Cayos Miskitos e em outras comunidades costeiras.
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Segundo o NHC, Julia traz chuvas que podem causar “inundações repentinas e deslizamentos de terra” na América Central. Diante disso, diversos países da região, como Colômbia, Guatemala, El Salvador, Panamá e Honduras, anunciaram diferentes níveis de alerta.
De acordo com o Instituto Meteorológico Nacional (IMN) da Costa Rica, o furacão Julia possui um campo de nuvens muito extenso, que poderia cobrir toda a América Central.
Este é o segundo furacão da temporada de 2022 no Caribe centro-americano, após a passagem de Bonnie entre a fronteira de Nicarágua e Costa Rica em julho.
A mudança climática provoca um aumento da temperatura dos oceanos nas camadas mais próximas da superfície, o que gera tempestades e furacões mais poderosos e com precipitações mais intensas, segundo os especialistas.
Fonte: Yahoo!