23 de setembro, 2024

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Furacão Idalia chega à Flórida com uma força que “só se vê uma vez na vida”; veja imagens

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Nesta quarta-feira, 30, o furacão Idalia atingiu o solo no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Depois de descer da categoria 4 e chegar ao país classificado como categoria 3 numa escala de 5, o furacão é um dos mais fortes dos últimos anos na região e deve provocar efeitos ‘”catastróficos” por conta dos ventos de 200 km/h, segundo autoridades locais. Depois de cruzar a Flórida, o furacão entrou no estado da Georgia como categoria 1.

“Não se arrisquem nem se metam com esse furacão”, alertou o governador Ron DeSantis, que havia emitido declaração de emergência para 49 dos 67 condados da Flórida na segunda-feira. Evacuações foram recomendadas em pelo menos 22 condados, e as principais companhias aéreas cancelaram centenas de voos devido a suspensões no funcionamento dos aeroportos de Tampa e St. Pete-Clearwater. As aulas foram canceladas em 42 distritos escolares, 16 faculdades estaduais e sete universidades. Companhias aéreas como a Delta e a American Airlines cancelaram cerca de 400 voos. Mais de 230 mil pessoas na Flórida estão sem energia elétrica por conta da passagem do furacão Idalia.

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Até o momento, duas mortes foram atribuídas ao furacão, de acordo com a patrulha rodoviária da Flórida. Em um incidente no condado de Pasco, um homem de 40 anos morreu após perder o controle do carro e colidir com uma árvore. No condado de Alachua, um homem de 59 anos também bateu com o carro em uma árvore e morreu.

A tempestade pode provocar uma elevação do nível dos mares em até 4,5 m na área de Big Bend, em torno de Tallahassee, no noroeste do estado. É a tempestade mais forte a atingir a região em mais de 125 anos, segundo o Centro Nacional de Furacões. Em Tampa Bay, podem ocorrer inundações de até 2 metros, o que seria um recorde na cidade.

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O furacão Idalia está sendo alimentado por temperaturas anormalmente elevadas no Golfo do México, parte de uma tendência de calor marinho extremo que dominou o verão no hemisfério norte, reporta o The Guardian. As partes orientais do Golfo do México têm apresentado temperaturas de 30,5 ºC a 31 ºC nos últimos dias, vários graus acima da média de longo prazo e parte de uma vasta rede de ondas de calor marinhas que cobriram quase metade dos oceanos do mundo.

O calor excepcional do Golfo estende-se até cerca de 50 metros abaixo da superfície da área por onde Idalia viaja, uma ocorrência rara descrita como “de outro mundo” por Andy Hazelton, cientista da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa). Cientistas afirmaram que o extremo calor oceânico é consistente com os impactos esperados da crise climática, que tem fortalecido e acelerado a intensidade dos furações no Atlântico.

Um vídeo registrado em Steinhatchee, na região de Big Bend, na Flórida, mostra efeitos do furacão:

A chefe da Agência Federal de Gestão de Emergências dos EUA (Fema), Deanne Criswell, disse ao the Guardian que mais cortes de energia deverão aumentar à medida que a tempestade passar pela Geórgia e chegar à Carolina do Sul e à Carolina do Norte. De acordo com o site Power Outage, mais de 92.000 clientes estão sem energia no estado da Geórgia.

Fonte: Um Só Planeta

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