24 de dezembro, 2024

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Funcionários de centro de vida selvagem dos EUA “se passam” por raposas para cuidar de filhote recém-nascido

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Quando um filhote é resgatado e ajudado por humanos, ele tende a não aprender as habilidades necessárias para sobreviver sozinho na natureza. Além disso, se fica muito confortável perto de pessoas, pode se colocar em situações perigosas com mais facilidade.

Funcionários de centro de vida selvagem dos EUA 'se passam' por raposas para cuidar de filhote recém-nascido
Funcionários de centro de vida selvagem dos EUA ‘se passam’ por raposas para cuidar de filhote recém-nascido (Foto: Reprodução)

Para evitar que isso aconteça, funcionários da organização de vida selvagem Richmond Wildlife Center, dos Estados Unidos, procuram usar máscaras de animais para tratar os pequenos que precisam de auxílio. O The Guardian relatou que, em uma situação recente envolvendo uma raposa fêmea recém-nascida, os responsáveis pelos cuidados dela usaram uma enorme máscara de pelúcia justamente de raposa.

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Para conseguir o item, o centro fez uma postagem no Facebook no dia 6 de março, quando o animalzinho pesava apenas 80 gramas e ainda nem tinha aberto os olhos, pedindo doações.

“Na nossa lista de desejos da Amazon há uma raposa adulta de pelúcia e um kit para que ela possa fingir que está amamentando na mãe raposa e abraçada em seu recinto com sua família substituta. Além disso, uma máscara de cabeça de raposa que podemos usar para que ela não veja o rosto humano ao se alimentar”, dizia a publicação.

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E acrescentava: “Os olhos dela ainda não abriram e a audição ainda não está desenvolvida, mas precisamos estar preparados para quando ela abrir os olhos. Queremos que as primeiras coisas que veja sejam outras raposas, mesmo que não tenhamos nenhum adulto ou irmão com quem colocá-la. Isto é extremamente importante se quisermos deixá-la selvagem”.

O Richmond Wildlife Center, que conseguiu as doações, escreveu em outra postagem que os animais jovens separados da mãe precocemente são suscetíveis a se acostumarem com os humanos e a se apegarem a qualquer coisa que percebam como o seu cuidador inicial na vida.

“É importante garantir que os órfãos criados em cativeiro não tenham uma impressão ou se habituem aos humanos”, observou. “Para evitar isso, minimizamos os sons humanos, criamos barreiras visuais, reduzimos o manuseio, reduzimos as múltiplas transferências entre diferentes instalações e usamos máscaras para as espécies.”

Outras instituições de cuidados de animais também usam máscaras para lidar com os filhotes. Na China, por exemplo, funcionários de um centro de vida selvagem usaram fantasias completas de panda enquanto cuidavam de um bebê da espécie, em 2022.

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Quando os trajes específicos não estão disponíveis, muitos locais recorrem a equipamentos de proteção como jalecos, luvas e máscaras escurecidas para manusear os bichos, pois essa é uma aparência que eles não associarão às pessoas quando voltarem à natureza.

Fonte: Um Só Planeta

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