07 maio, 2024

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Frango, ovos e carne suína ficarão escassos e mais caros por até 2 meses após a greve

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Como carga parada ou por não ter ração para serem alimentados, 64 milhões de aves adultas e pintinhos já morreram por conta dos reflexos dos bloqueios causados por caminhoneiros em todo o País.

O levantamento é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) que, em nota aberta à população, afirmou que, no domingo, sétimo dia de paralisação, a morte dos animais já era uma situação real. A entidade dá um parecer ainda mais duro: mesmo com a liberação das rodovias, o abastecimento no setor de alimentos demoraria dois meses para ser regularizado (sem contar o aumento do preço para o consumidor final).

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Aves, ovos e carne suína: impacto por paralisação

De acordo com a Associação, que representa quase 100% das empresas do setor de aves e de suínos do País, milhares de toneladas de alimentos já correm o risco de perder a validade. Além disso, um bilhão de aves e 20 milhões de suínos já estão sofrendo com alimentação insuficiente.

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“As carnes suína, de frango e os ovos, proteínas que antes eram abundantes e com preços acessíveis, poderão se tornar significativamente mais caras ao consumidor caso a greve se estenda ainda mais”, prevê a entidade. “A mortandade cria uma grave barreira para a recuperação da produção do setor nas próximas semanas e meses”.

A nota alerta que, por essa razão, muitos animais precisarão ser sacrificados, para que as empresas se mantenham dentro das normas sanitárias vigentes no Brasil. Tudo isso poderá impactar no preço das carnes e do ovo nos próximos meses e na distribuição do produto nos mercados.

Além disso de acordo com reportagem do site de notícias G1, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, esteve em reunião com o Governo para destacar, entre outras coisas, um grave problema ambiental que pode ser gerado em três dias: se aumentar o número de aves mortas, enterrar esses animais pode resultar em contaminação do lençol freático, especialmente no Sul, onde há maior número de produtores do setor.

Mais reflexos

Por enquanto, foram registrados 167 frigoríficos de aves e suínos parados, sem ter onde estocar mais produto. O resultado é a falta de aves e ovos nas prateleiras para o consumidor final; mas, o efeito também chega no mercado internacional.

“Aproximadamente 100 mil toneladas de carne de aves e de suínos deixaram de ser exportadas na última semana. O impacto na balança comercial já é estimado em 350 milhões de dólares (cerca de R$ 1,3 bilhão)”, destacou a Associação.

Diante do caos provocado no setor, a entidade pede a liberação da passagem dos caminhões carregados com ração, cargas vivas, carnes e outros alimentos em caminhões frigoríficos.

Fonte: Vix Brasil

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