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A França avaliou, nesta quinta-feira (16), que chegou o momento de uma “reconexão” com a China para convencer Pequim a “contribuir” para a paz na Ucrânia, após anos de esfriamento diplomático devido à pandemia e outras divergências.
“Chegou realmente o momento de reconexão com as autoridades chinesas”, disse a Presidência francesa, após uma visita de dois dias a Paris do chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.
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O presidente francês, Emmanuel Macron, que recebeu na quarta-feira o ministro das Relações Exteriores chinês, deve viajar para o gigante asiático no “primeiro semestre”, embora a visita esteja ainda “em preparação”, confirmou seu gabinete à imprensa.
Macron quer “dar um novo impulso” aos projetos bilaterais e ao diálogo sobre desafios mundiais, como a luta contra a mudança climática e a invasão russa da Ucrânia.
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Essa retomada também está ligada ao fim da política “covid zero” na China. “Passamos três anos sem contato direto” e “muitas questões” devem ser abordadas “pessoalmente”, segundo um assessor da Presidência francesa.
O chefe de Estado francês, que se reuniu com seu colega chinês, Xi Jinping, em novembro na Indonésia à margem da cúpula do G20, quer que Pequim “contribua para uma solução” para o conflito na Ucrânia pressionando sua aliada Rússia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja se reunir em março com Xi, a quem quer propor a criação de um grupo de países para ajudar a acabar com o conflito. Essa proposta já foi discutida com Macron e, recentemente, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Wang Yi deve viajar a Moscou em breve. A França o “encorajou” a “transmitir” a mensagem para que “a Rússia volte à mesa das negociações” e a “pare com os bombardeios” sobre civis, segundo o assessor francês.
Fonte: Yahoo!