23 de setembro, 2024

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França pede que Reino Unido ‘trabalhe de boa-fé’ sobre pesca e migração

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O presidente da França, Emmanuel Macron, solicitou nesta quinta-feira (9) que o governo do Reino Unido “trabalhe de boa-fé” com Paris sobre a gestão dos migrantes que querem alcançar o território britânico e sobre o acesso dos barcos-pesqueiros franceses às águas da Grã-Bretanha.

“O governo [britânico] atual não faz o que diz” e “gostaria muito de ver um governo que desejasse trabalhar simplesmente de boa-fé conosco”, disse Macron durante a apresentação de sua agenda da presidência temporária da União Europeia (UE).

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Assim, o presidente francês deseja que Londres estabeleça “uma via legal de instrução do direito de asilo”, especialmente quando “o modelo econômico britânico se baseia no trabalho ilegal de estrangeiros”.

As declarações do líder francês chegam pouco depois que o Reino Unido rechaçou o ultimato de 10 de dezembro colocado pela Comissão Europeia para resolver o litígio das licenças de pesca pós-Brexit com a França.

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“Nós nunca estabelecemos um prazo”, declarou o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. “Eles estabeleceram um, mas não é o mesmo com o qual trabalhamos”, acrescentou.

O ministro de Meio Ambiente do Reino Unido, George Eustice, deve conversar novamente na sexta-feira com o comissário europeu de Pesca, o lituano Virginijus Sinkevicius. “Há um processo técnico que continua”, assinalou o porta-voz de Downing Street.

A França, por outro lado, advertiu nesta quinta, através da ministra do Mar, Annick Girardin, que pedirá uma arbitragem a nível europeu e que poderá, inclusive, abrir um “contencioso” se Londres não validar todas as licenças de pesca exigidas por Paris até a noite de sexta-feira.

Os pescadores franceses já obtiveram 1.004 autorizações, mas “ainda esperam 104”, segundo o Ministério do Mar da França.

Em virtude do acordo alcançado no fim de 2020 entre a UE e seu ex-membro, os pescadores europeus podem continuar operando em águas britânicas se comprovarem que já o faziam antes.

Mas Londres e Paris ainda não chegaram a um acordo sobre o tipo e o alcance dessas comprovações.

Fonte: Yahoo!

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