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Um registro fotográfico feito no último dia 16 deixou especialistas intrigados. A fotógrafa Rain Hayes fotografou o céu sobre Oakland, na Baía de São Francisco (Califórnia, EUA), e capturou nuvens extremamente raras.
“Estranha nuvem brilhante sobre o Lago Merritt durante o final do crepúsculo astronômico esta manhã”, escreveu a fotógrafa ao postar o clique no Twitter.
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O registro, disseram cientistas, mostra nuvens noctilucentes.
“Tais nuvens são muito raras nesta latitude e também no inverno, e são as nuvens mais altas e secas da Terra, formando-se na mesosfera a cerca de 80 quilômetros”, explicou o cientista climático Daniel Swain no Twitter após a imagem viralizar. “É uma foto bastante única, dada a rara confluência de localização, tempo sazonal e outras condições únicas, como serem muito menos visíveis de Oakland. Parabéns!”, acrescentou ele.
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Nuvens noctilucentes são formadas quando gotículas de água cristalizam em torno de partículas de poeira. Esse processo forma nuvens feitas de gelo e que refletem a luz do sol, resultando em paisagens deslumbrantes e raras.
Enquanto as nuvens padrão estão localizadas a até 16 quilômetros acima da Terra, as noctilucentes podem estar localizadas a até 80 quilômetros. Essas nuvens são tradicionalmente formadas nos meses de maio a agosto no Hemisfério Norte (como o registro em Oakland) e de novembro a fevereiro no Hemisfério Sul.
Em entrevista ao “SFGate” o meteorologista Matt Mehle disse ter uma teoria: as nuvens noctilucentes podem ser resultado do lançamento do Falcon 9 SpaceX, na madrugada do dia 11, por uma startup japonesa.
“Isso explicaria por que pudemos vê-las aqui, porque normalmente quando eles ocorrem naturalmente é na área de Seattle e Oregon, e não no norte da Califórnia”, explicou.
Fonte: Extra