Anúncios
Os familiares das vítimas mortas a tiros em um restaurante na Praia Grande, no litoral de São Paulo, estão indignados com a perda inesperada dos parentes que se divertiam. “Foram execuções aleatórias”, disse Valdir, irmão de Walter Ramos Filho. “Um psicopata, foragido da polícia, que executou ele de forma brutal. Não havia nenhuma relação, assim como ele fez com o outro cliente”, lamentou.
Walter foi uma das duas vítimas que perderam a vida durante a ação criminosa em restaurante, enquanto confraternizava com colegas no feriado de quarta-feira (12). Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital, mas não resistiu.
Anúncios
Segundo o irmão, o homem havia se mudado para a região da Praia Grande havia dez anos após abrir um escritório de contabilidade.
“É difícil falar porque eu até me emociono. Foi uma perda irreparável”, relatou Valdir. Inconformado, o irmão lembra que Walter estava feliz com a vida mais tranquila longe da capital paulista. “A risada do meu irmão vai ficar sempre gravada em mim.”
Anúncios
Outra vítima do atirador foi Thaynã Higor, de 25 anos. Ele não resistiu ao atentado. O jovem, que estava noivo e se casaria no ano que vem, morreu ainda no local.
Thaynã era campeão mundial de jiu-jítsu na modalidade paradesportiva. Ele também estava na parte de fora do restaurante aguardando um motorista de aplicativo para retornar para casa. Segundo o pai do jovem, “ele era guerreiro, trabalhador, e por onde passava só deixava amizades”.
Atirador era foragido da polícia
O acusado pela morte das duas vítimas, Maurício Alves, de 35 anos, estava foragido da polícia desde o início do ano, por não regressar ao presídio após uma “saidinha”. Ele havia sido condenado por extorsão mediante sequestro, e ainda tinha 14 anos de pena para cumprir.
Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento gravaram o crime ocorrido no restaurante. O homem chega no momento exato em que três clientes estão indo embora. Ele os ameaça e faz com que voltem para dentro. Em seguida, ele atira contra duas pessoas no local e foge.
Maurício ainda foi para uma pizzaria, onde fez mais reféns, mas a polícia foi acionada e o prendeu. Agora, ele responderá por homicídio e cárcere privado.