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O padrasto do menino Joaquim, o técnico de informática Guilherme Longo, foi preso na Espanha na madrugada desta quinta-feira, após ficar foragido por sete meses. Ele é acusado de aplicar altas doses de insulina no enteado, Joaquim Ponte Marques, então com 3 anos, e de jogar o corpo dele em um córrego de Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo, em novembro de 2013.
O Ministério Público (MP) foi informado na manhã desta quinta-feira que Longo foi preso pela Interpol em Barcelona. A expectativa das autoridades é que ele seja transportado para o Brasil nos próximos dois dias.
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O padrasto de Joaquim foi preso em janeiro de 2014, depois que a polícia concluiu que ele cometeu o crime. Em setembro do ano passado, Longo conseguiu um habeas corpus, alegando que a demora do julgamento era excessiva. A Justiça ainda deve decidir se o caso vai a júri popular antes de marcar a data do julgamento.
Quando foi solto, Longo se comprometeu a não deixar a cidade e não sair de casa nos fins de semana. Mesmo assim, o acusado conseguiu fugir.
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A mãe do menino, Natália Ponte, também é investigada no caso. Ela é acusada de ter sido omissa em relação à segurança do filho, por deixá-lo com Longo, que vinha mostrando comportamento agressivo. Natália responde às acusações em liberdade.
Durante o período em que o técnico de informática ficou foragido, o pai de Joaquim, Artur Paes, pagou a instalação de outdoors em três cidades do interior de São Paulo pedindo informações que levassem a polícia a encontrar Longo.
Fonte: Extra