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Campeãs no último domingo do World Tour Finals, etapa mais importante do ano no vôlei de praia mundial, Ágatha e Duda tiveram mais motivos para comemorar nesta segunda-feira. A Federação Internacional de Voleibol também confirmou para a dupla o título do Circuito Mundial 2018, que soma pontos de todos os torneios realizados no ano. De quebra, a sergipana Duda quebrou um recorde que durava 23 temporadas.
Duda, de 20 anos, tornou-se a atleta mais jovem a vencer o tour do vôlei de praia. O recorde até então era da campeã olímpica Sandra Pires, que em 1995 conquistou o tour com 21 anos. A competição, no naipe feminino, acontece desde 1992. Duda celebrou a marca, mas destacou a importância do triunfo em equipe.
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“Fico feliz por essa marca, é uma honra enorme, mas a maior alegria é pela conquista em grupo. Isso é tão especial. Acho que todo jovem que começa a jogar vôlei de praia sonha com um título como esse. Ágatha e eu conseguimos isso graças ao esforço da nossa comissão técnica, dos profissionais que trabalham conosco. Só tenho que valorizar o trabalho dessas pessoas, agradecer. Trabalho e o companheirismo talvez sejam as palavras que resumem essa conquista. A gente recorda os treinamentos intensos, as dores e notamos quanto foi difícil para chegar lá, mas quão gratificante também é ter as metas alcançadas”, afirmou.
Ágatha e Duda disputaram 10 torneios no Circuito Mundial 2018, tendo conquistado um ouro (Itapema, Brasil), uma prata (Moscou, Rússia) e um bronze (Varsóvia, Polônia), além de outras duas semifinais. Regularidade que fez com que as brasileiras atingissem 5.480 pontos.
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A medalhista olímpica Ágatha celebrou a conquista e também lembrou-se das dificuldades no caminho, inclusive com mudança na comissão técnica durante o meio da temporada.
“De fora, muitos podem pensar que foi um ano perfeito. E não acho que foi um ano perfeito, ao contrário, foi um ano de muitas dificuldades. Uma delas foi a mudança de técnico, que é uma figura importantíssima num grupo. Trocar essa liderança não é simples, pela profissional que é a Letícia (Pessoa) e por tudo que vivemos com ela, foi bastante difícil. Mas a chegada do Marco Char também foi um momento de alegria, uma injeção de gás em nossa dupla, de nos unirmos ainda mais pelos objetivos traçados”, disse Ágatha.
Se Duda conquista seu primeiro título do Circuito Mundial na carreira, Ágatha se torna bicampeã, pois já havia vencido em 2015, ao lado de Bárbara Seixas. A paranaense comentou a diferença das duas conquistas e destacou seguidamente a participação da comissão técnica, familiares, patrocinadores e apoiadores no título.
“Vencer algo deste tamanho só é possível com um trabalho conjunto, com apoio de uma comissão técnica excelente, da família, dos nossos patrocinadores, do Comitê Olímpico do Brasil e da Confederação Brasileira de Voleibol. É para mim, especialmente, é um momento bastante diferente do qual eu vivi no primeiro título, com a Bárbara, em 2015. Olho para dentro e acredito que estou conseguindo me reinventar, evoluir como atleta. Entendendo meu papel dentro da equipe, de ser mais experiente, de ajudar a Duda. Claro que temos os momentos de dificuldade, tudo isso é natural. Mas nunca existiu dúvida em nosso time, no projeto. É um momento recompensador. Ver que essa dedicação que dei e recebi, junto da Duda, deu resultado logo em nosso segundo ano, é motivo de muita alegria”.
A terceira posição do ranking geral do naipe feminino também ficou com o Brasil, com Carolina Solberg e Maria Elisa, que somaram 5.120 pontos. Fernanda Berti e Bárbara Seixas também encerraram no ‘top 10’, em oitavo, com 4.840 pontos.
O próximo desafio das campeãs acontece em setembro, quando começa a temporada 2018/2019 do Circuito Brasileiro Open de vôlei de praia, em Palmas, no Tocantins. Até lá, Duda e Ágatha terão um breve descanso.
Fonte: Yahoo!