Anúncios
Uma fisioterapeuta de 45 anos morreu durante um voo para Tóquio, no Japão. A informação foi confirmada por familiares ao Conselho Regional de Fisioterapia Ocupacional (Crefito-ES) na manhã desta terça-feira (12). Flávia Rezende morava em Vitória.
Segundo familiares, a causa da morte teria sido uma embolia. Ela passou mal durante o voo, chegou a receber atendimento ainda na aeronave, mas não resistiu.
Anúncios
O Crefito informou que a família ainda está tentando resolver questões sobre o translado do corpo e não deu mais detalhes sobre a causa da morte. Ela estava viajando do Brasil para Tóquio.
A morte aconteceu durante o voo, depois que Flávia começou a passar mal. Uma familiar dela, abalada, confirmou a morte, mas preferiu não dar detalhes.
Anúncios
Colegas de profissão disseram que Flávia Rezende era muito conhecida. Ela se formou em 2006 em uma faculdade de Vila Velha, na Grande Vitória.
Em 2010, a fisioterapeuta deu uma entrevista à TV Gazeta, com orientações de exercícios para a coluna e para manter boa postura.
O Crefito informou que se solidariza com a família. Em nota divulgada no fim da tarde, disse que “lamenta profundamente a trágica morte da fisioterapeuta Flavia Rezende, ocorrida durante um voo entre o Brasil e o Japão. Flavia Rezende era regularmente inscrita no Crefito-15 e a diretoria do conselho já fez contato com sua família, colocando a autarquia à disposição para auxiliar no que for possível”, escreveu Carlos Henrique Nunes da Costa, presidente do conselho.
Procurado pela reportagem, o Ministério das Relações Exteriores informou que, por meio de sua rede consular no Japão, permanece à disposição para prestar a assistência consular cabível.
Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.
Riscos da embolia
De acordo com o médico angiologista José Marcelo Corassea, a trombose é a formação de um coágulo de sangue endurecido. A embolia pulmonar acontece, por exemplo, quando esse coágulo se desloca e vai parar no pulmão. Dependendo do tamanho do coágulo, a consequência é igual a de uma parada cardíaca, e pode ser fatal.
Quando uma pessoa faz uma viagem longa, ficar muito tempo na mesma posição deixa o sangue lento, o que aumenta o risco da trombose. “Tem gente que toma remédio para dormir, passa a viagem inteira sem se mexer, sem se hidratar, o que piora a situação. A orientação é se mexer, se hidratar, tentar não tomar remédio para dormir – para não contribuir em ficar muito tempo parado”.
Fonte: G1