28 de outubro, 2025

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Finados: Você sabe o que é mito ou verdade sobre a morte e o luto?

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Data é celebrada em 2 de novembro e convida à reflexão sobre a vida, a memória e o amor por quem partiu

O Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma das datas mais tradicionais do calendário religioso e cultural brasileiro. É um momento dedicado à homenagem e à lembrança das pessoas que já faleceram, marcado por visitas a cemitérios, orações, gestos de fé e reflexão sobre a finitude da vida.

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Apesar do caráter simbólico e espiritual da data, o tema ainda é cercado por tabus e crenças populares que atravessam gerações. Especialistas destacam que compreender o luto e falar sobre a morte de forma natural ajuda a enfrentar a perda com mais serenidade.

Confira 10 mitos e verdades que ajudam a compreender como o Brasil encara a morte e o processo de despedida:

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Mito: “Todos os cemitérios são iguais.”
Verdade: Cada espaço tem características próprias, tradições regionais e formas diferentes de acolher as famílias. Há desde cemitérios verticais até jardins-memoriais, que unem natureza e arte.

Mito: “Planejar o próprio funeral atrai a morte.”
Verdade: Essa é uma das superstições mais comuns. Refletir sobre o tema é, na verdade, um gesto de maturidade e cuidado com quem ficará.

Mito: “A cremação é cara e proibida pela religião.”
Verdade: O custo depende da localidade e das opções de serviço. E, ao contrário do que muitos pensam, a Igreja Católica permite a cremação desde 1963, enquanto outras religiões, como o Hinduísmo e o Budismo, a adotam como parte central de seus rituais.

Mito: “As cinzas da cremação contêm flores e pedaços do caixão.”
Verdade: O forno crematório atinge temperaturas de até 1.000 °C, consumindo por completo madeira, tecidos e flores. O que resta são fragmentos ósseos processados até se tornarem cinzas.

Mito: “As cinzas são misturadas com as de outras pessoas.”
Verdade: O processo é individual e segue protocolos de identificação rigorosos. Cada cremação é acompanhada por sistemas de rastreio que garantem total segurança.

Mito: “Os cemitérios reutilizam urnas.”
Verdade: A prática é ilegal. As urnas são de uso único e o descarte segue regras ambientais e sanitárias específicas.

Mito: “É proibido realizar velórios à noite.”
Verdade: Não existe lei federal que proíba. Alguns locais limitam o horário apenas por motivos de segurança e logística.

Mito: “Pisar na terra do cemitério traz doença.”
Verdade: Cemitérios modernos seguem padrões sanitários rígidos. Técnicas como a tanatopraxia, que preserva o corpo, garantem segurança e conforto aos visitantes.

Mito: “É possível enterrar em qualquer lugar.”
Verdade: O sepultamento, ou inumação, só pode ocorrer em locais legalmente autorizados, preparados para o manejo adequado dos corpos e resíduos.

Mito: “Falar sobre a morte atrai coisas ruins.”
Verdade: Falar sobre o tema ajuda a encarar a finitude de forma mais natural e a valorizar a vida. “Quanto mais natural for o diálogo, mais preparados estaremos para viver o luto de forma saudável”, explica Toledo.

Ressignificando o Dia de Finados

Para o especialista, o Dia de Finados pode e deve ser um momento de celebração e afeto, e não apenas de tristeza. “Após o período mais doloroso do luto, manter viva a memória de quem partiu é uma das formas mais puras de amor. Plantar uma árvore, acender uma vela, reunir a família ou visitar o local de descanso são gestos que reforçam esse vínculo e ressignificam a data”, conclui Toledo.

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