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Quatro filhotes de onça-pintada nascidos em Taubaté, no interior de São Paulo, são transferidos a outros estados do país nessa quarta-feira (29). O objetivo da transferência é preservar a genética da espécie.
As transferências serão realizadas para os seguintes institutos, que atuam para preservar e conservar o meio-ambiente:
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- Zoológico de Pomerode, em Santa Catarina (um macho)
- Reserva Piracema, no Tocantins (um macho)
- Santuário Onça Pintada, em Minas Gerais (uma fêmea)
- Nex no Extinction, em Goiás (uma fêmea)

A transferência é coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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“É muito importante para fazer com que a população em cativeiro seja realmente uma segurança para a preservação da espécie. A gente escolhe instituições que tenham local adequado, um recinto para receber o animal, e que tenha um par. Então no caso do macho, a gente manda para uma instituição que já tenha ou possa receber uma fêmea, e vice-versa”, explica a veterinária Rose Morato, do ICMBio.
Os filhotes são do casal de onças-pintadas Suri e Zulu, que vivem no projeto Selva Viva, em Taubaté. Suri é a fêmea e Zulu é o macho. O casal teve duas gestações neste ano.
Na primeira, em janeiro, nasceram uma fêmea e um macho. Na segunda, que aconteceu em julho, nasceram duas fêmeas e um macho.
Dos cinco filhotes, quatro serão transferidos nesta quarta-feira (29). O quinto – uma fêmea – seguirá no projeto de Taubaté, que em breve vai receber um novo macho. A ideia é que eles acasalem e gerem mais filhotes.
“Não é o projeto Selva Viva que escolhe o destino desses animais. É o ICMBio, por meio de instituições que fazem parte do plano de conservação das onças-pintadas. Isso é muito importante para ter diversidade genética dos animais em cativeiro, caso um dia precisa dessa reserva”, diz Erika Coli, veterinária do Selva Viva.
Zulu, o pai dos cinco filhotes, é uma onça ‘pantera negra’. As panteras negras têm pelagem escura por conta de uma mutação genética – ou seja, o termo ‘pantera negra’ não se refere a uma espécie e é usado para qualquer felino com uma alteração genética que provoca coloração melanística preta.
Quatro dos cinco filhotes do casal Suri e Zulu também nasceram com essa condição.
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Fonte: G1