Anúncios
Saudável e recebendo os cuidados da mãe. Assim está o novo morador do Zoológico de Bauru (SP). Já bajulado pela mãe, o filhote do macaco bugio-preto (Alouatta caraya) nasceu no dia 3 de março, mas só nesta semana foi apresentado ao público porque estava em observação.
Quando nascem, os filhotes de bugio-preto têm todos pelagem bege, independente do sexo. A cor só muda na idade adulta, quando o animal atinge a maturidade sexual.
Anúncios
A diretora do Zoológico de Bauru, Samantha Pereira Lima, explica que “ainda não dá pra saber o sexo do mais novo morador”. A equipe optou por não separar o animal da mãe para não gerar estresse à família.
Para a espécie nativa da América do Sul, o tempo de gestação de uma fêmea da espécie é de sete meses e os filhotes podem viver agarrados ao tórax da mãe por até 20 meses.
Anúncios
![](https://s2-g1.glbimg.com/foaISppsjfhyuUtmvbqIKhf5iJA=/0x0:1093x821/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/o/U/NR8cP5Qrmu0914BSGLeg/bugio.jpg)
A espécie de bugio-preto está ameaçada de extinção. Além do desmatamento e da caça, a febre amarela também atinge os animais. De acordo com o zoológico, o bugio não transmite o vírus. Ele também é uma das vítimas.
“Junto de sua mãe e de seu grupo, o filhote crescerá saudável e aprenderá comportamentos importantes para que, no futuro, possa se reproduzir e contribuir com a conservação de sua espécie”, diz postagem do Zoológico de Bauru nas redes sociais.
![O filhote de bugio-preto nasceu no último dia 3 de março de 2024 — Foto: Divulgação](https://s2-g1.glbimg.com/t5_lK0Sc44qFSkC3HIOVb4mULMM=/0x0:1200x1600/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/o/0/n2UQTpQdAWZQhS5mdKWg/whatsapp-image-2024-04-04-at-6.08.54-pm-2-.jpeg)
![](https://s2-g1.glbimg.com/N9n0rbaYYv6P2sF3SG3K0gpw8wQ=/0x0:1200x1600/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/1/fnTqYBTteAdgYbL5qyPA/whatsapp-image-2024-04-04-at-6.08.55-pm.jpeg)
![](https://s2-g1.glbimg.com/35XcrKZ1tssDg6mxzOVT5XrFDF4=/0x0:1200x1600/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/u/2CtxJHQca4DM5Mm8ZnAg/whatsapp-image-2024-04-04-at-6.08.54-pm-1-.jpeg)
![](https://s2-g1.glbimg.com/8cGEPIIlXcE3vr_J6v1BbKRuWME=/0x0:1200x1600/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/W/aTLuxwR1aHYs8WdpkgCQ/whatsapp-image-2024-04-04-at-6.08.56-pm.jpeg)
Pantanal é sua ‘casa’
O bugio-preto é conhecido também como bugio-do-pantanal por ocorrer em abundância nesse bioma. A espécie pode ser encontrada na Argentina, leste da Bolívia e norte do Uruguai.
No Brasil, sua incidência é comum no cerrado, do Rio Grande do Sul ao Piauí, com presença no Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Bahia e Pará.
De hábitos diurnos, o primata passa a maior parte do tempo no alto das árvores, onde procura por frutas e flores para se alimentar.
As fêmeas dão cria a um filhote por vez, entre maio e agosto. A gestação dura em média seis meses.
Famoso pela vocalização estridente, que utiliza para se defender e demarcar território, o bugio-preto vive até 20 anos.
No entanto, a espécie tem sofrido com a perda de habitat motivada pelo avanço da pecuária e construção de estradas.
Fonte: G1