18 de outubro, 2024

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Filhote de bugio-preto nasce em Zoológico de Bauru; espécie está ameaçada de extinção; fotos

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Saudável e recebendo os cuidados da mãe. Assim está o novo morador do Zoológico de Bauru (SP). Já bajulado pela mãe, o filhote do macaco bugio-preto (Alouatta caraya) nasceu no dia 3 de março, mas só nesta semana foi apresentado ao público porque estava em observação.

Quando nascem, os filhotes de bugio-preto têm todos pelagem bege, independente do sexo. A cor só muda na idade adulta, quando o animal atinge a maturidade sexual.

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A diretora do Zoológico de Bauru, Samantha Pereira Lima, explica que “ainda não dá pra saber o sexo do mais novo morador”. A equipe optou por não separar o animal da mãe para não gerar estresse à família.

Para a espécie nativa da América do Sul, o tempo de gestação de uma fêmea da espécie é de sete meses e os filhotes podem viver agarrados ao tórax da mãe por até 20 meses.

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Bugio-preto é o novo morador do Zoológico de Bauru (Foto: Divulgação)

A espécie de bugio-preto está ameaçada de extinção. Além do desmatamento e da caça, a febre amarela também atinge os animais. De acordo com o zoológico, o bugio não transmite o vírus. Ele também é uma das vítimas.

“Junto de sua mãe e de seu grupo, o filhote crescerá saudável e aprenderá comportamentos importantes para que, no futuro, possa se reproduzir e contribuir com a conservação de sua espécie”, diz postagem do Zoológico de Bauru nas redes sociais.

O filhote de bugio-preto nasceu no último dia 3 de março de 2024 — Foto: Divulgação
O filhote de bugio-preto nasceu no último dia 3 de março de 2024 (Foto: Divulgação)
Filhote de bugio-preto nasce em zoológico de Bauru (Foto: Divulgação)
Gestação de uma fêmea de bugio-preto é de sete meses (Foto: Divulgação)
A equipe optou por não separar o animal da mãe para não gerar estresse à família. (Foto: Divulgação)

Pantanal é sua ‘casa’

O bugio-preto é conhecido também como bugio-do-pantanal por ocorrer em abundância nesse bioma. A espécie pode ser encontrada na Argentina, leste da Bolívia e norte do Uruguai.

No Brasil, sua incidência é comum no cerrado, do Rio Grande do Sul ao Piauí, com presença no Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Bahia e Pará.

De hábitos diurnos, o primata passa a maior parte do tempo no alto das árvores, onde procura por frutas e flores para se alimentar.

As fêmeas dão cria a um filhote por vez, entre maio e agosto. A gestação dura em média seis meses.

Famoso pela vocalização estridente, que utiliza para se defender e demarcar território, o bugio-preto vive até 20 anos.

No entanto, a espécie tem sofrido com a perda de habitat motivada pelo avanço da pecuária e construção de estradas.

Fonte: G1

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