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O filho de sete anos viu a mãe e a irmã serem mortas a facadas pelo próprio pai, em Boituva (SP), na segunda-feira (25), informou a polícia, conforme relatos de testemunhas. O menino ficou sob cuidados de parentes, com acompanhamento do Conselho Tutelar.
Daniele da Silva de Lara Queiroz, de 36 anos, estava com a filha, Sophia Lara de Queiroz, de cinco, no colo quando ambas foram mortas. O crime foi registrado no bairro Campo Belo. O marido e pai das vítimas, Wellington Alves de Queiroz, de 40 anos, foi preso suspeito de ter cometido o crime. Os dois filhos do casal são autistas.
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De acordo com depoimento de testemunhas, depois de uma discussão na casa da família, Daniele saiu com Sophia no colo. Ela correu cerca de 50 metros até a casa de uma vizinha. No entanto, o agressor alcançou as vítimas e, com uma faca em cada mão, matou mãe e filha.
Conforme o Corpo de Bombeiros, as vítimas foram encontradas com marcas de facada e em quadro de parada cardíaca. Os bombeiros cuidaram da mulher e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu a criança. Elas foram levadas até o pronto-socorro do município, mas não resistiram aos ferimentos.
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Os corpos das vítimas foram levados ao Instituto Médico Legal de Itapetininga (SP). O velório está previsto para as 14h, na Mazzolini, e o enterro às 16h, no cemitério da Saudade, na tarde desta terça-feira (26), em Boituva.
Suspeito preso
O suspeito fugiu do local, mas foi capturado logo depois, durante cerco da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal. Wellington foi encontrado a cerca de seis quilômetros do local do crime. Ele foi levado à delegacia de Boituva, onde a ocorrência foi registrada como feminicídio e homicídio.
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Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Palumbo Delgallo, o homem assumiu o crime e teria dito que não teve intenção de acertar a filha.
“Ele foi formalmente interrogado, confessou o delito, falou que o relacionamento estava tumultuado, tinham muitas brigas por causa das crianças. Ele fala que a criança tentou defender a mãe e acabou sofrendo o golpe, o que não procede, porque as testemunhas falaram que a criança estava no colo”, explica o delegado.
Ainda segundo a polícia, a vítima nunca tinha feito boletim de ocorrência contra o marido e também não havia pedido de medida protetiva.
Um vizinho que não quis se identificar contou à reportagem que a família era tranquila.
“Bastante triste com o que aconteceu porque a família era super do bem, todo mundo gostava deles e aconteceu isso. Mas não tinha nada que você visse, que ia acontecer uma coisa feia dessa… É inexplicável, sabe?”, lamenta.
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Fonte: G1