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Felipe Scheffer é bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com uma prova sensacional e bem administrada desde a primeira virada, o gaúcho fez 1min44s66, ficou com a terceira colocação e colocou o Brasil no pódio dos 200m livre 25 anos depois de Gustavo Borges ficar com a prata em Atlanta. A Grã-Bretanha completou o pódio com dobradinha: Tom Dean ficou com o ouro (1min44s22) e Duncan Scott com a prata (1min44s26).
Nadando na raia 8, Scheffer entrou na final com o pior tempo, mas foi inteligente ao controlar o ritmo das braçadas até os 50m finais. O brasileiro teve o coreano Sunwoo Hwang liderando boa parte da prova bem ao seu lado, na raia 7, se manteve o tempo todo na briga pelo pódio para disparar na virada final. A medalha foi conquistada na batida, com somente dois centésimos de segundo de vantagem para o romeno David Popovic, de 16 anos.
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Ainda em êxtase, Scheffer celebrou o pódio e falou sobre a estratégia utilizada na prova:
– Não sei até agora ainda (o que senti). Parece que estou travado no tempo. Quando caí para a prova, não estava pensando em tempo, colocação. Só queria fazer minha prova, colocar na água tudo que treinei e nadar feliz a cada braçada, aproveitando cada metro.
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“É uma sensação muito especial. Parece que estou sonhando ainda”.
O gaúcho de 23 anos disse que pulou na água leve, sem que um lugar no pódio fosse uma obrigação. Deu certo, e Scheffer repetiu o Gustavo Borges, que também garantiu uma medalha em Atlanta-1996 nadando em uma raia de borde, na ocasião a 1.
– Sempre nos preparamos pensando na medalha. Quando chega a competição, tento tirar a pressão, a cobrança por resultado. É difícil fazer isso na hora certa, mas me preparei para isso.
Fonte: G1 – Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA