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Agência bancária foi atacada por quadrilha durante a madrugada (Foto: Adolfo Lima/TV TEM)
Um feirante de 41 anos foi rendido pelos criminosos que atacaram uma agência bancária na madrugada desta quinta-feira, em Itaí (SP), e obrigado a montar uma barricada com sua caminhonete para impedir a aproximação da Polícia Militar. Em entrevista ao G1, o feirante contou que foram momentos de tensão e medo. “Fiquei muito assustado. Pensei que ia ser baleado e morrer”, diz.
O grupo invadiu a agência bancária, localizada na praça das Bandeiras, e explodiu dois cofres. A Polícia Militar chegou após os criminosos fugirem do estabelecimento e não houve troca de tiros. De acordo com a Polícia Militar, uma equipe policial foi acionada após a ação e informada sobre a barricada realizada pelos carros. Ainda segundo a polícia, não há informações da quantia levada pela quadrilha e ninguém foi preso.
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“Estava voltando da feira da lua, por volta das 2h30, quando três homens armados com fuzis e encapuzados me abordaram. Falaram que não queriam nada comigo, só o dinheiro do governo. Então, me obrigaram a montar uma barricada com minha caminhonete. Outras quatro pessoas que passavam pelo local em dois carros também foram abordadas.”
O feirante relata que foram obrigados a ajudar. “Os veículos foram usados em trechos da avenida Santo Antônio para possibilitar a fuga dos criminosos e evitar confronto com a polícia. Ninguém foi agredido por eles, só fomos ameaçados a colaborar. Fiquei com muito medo de morrer. O susto foi tão grande que não consegui dormir o resto da madrugada”, relata.
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Segundo o feirante, os criminosos ficaram vigiando a rua. Ele e as outras quatro pessoas ficaram sentadas na calçada esperando a ação terminar que, conforme ele, durou 30 minutos. “Eles pareciam organizados, mas não sabiam a direção da base da PM e perguntaram para mim e para as outras pessoas ficarem em alerta”, conta.
Ainda de acordo com o feirante, enquanto estava como refém do trio, ele conseguiu ouvir as explosões no banco. “Quando um deles foi atirar para o alto a arma emperrou e fui chamado para ajudar a destravar usando a vareta que mede o óleo da caminhonete. Pensei que ia ser baleado”. O caso foi registrado na delegacia e será investigado pela Polícia Civil.
Fonte: G1