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Se alguém te perguntar o segredo para viver mais, você provavelmente vai pensar que é o combo alimentação saudável + exercícios físicos. Sim, isso funciona superbem, mas a ciência acaba de descobrir outro método muito mais simples e barato que pode acrescentar uns bons aninhos também e evitar uma doença crônica.
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Qual? Modificar pequenas atividades diárias simples, como caminhar até o trabalho, fazer a pé um trajeto relativamente próximo, faxinar sua casa (atividades domésticas em geral), trocar elevador por escadas, enfim, usar o dia a dia para gastar.
“Nossas descobertas indicam que as atividades de trabalho não recreativo, as tarefas domésticas e o transporte ativo são benéficos para a redução do risco de morte prematura e para a doença cardíaca“, declarou o Scott Lear, professor na Faculdade de Ciências da Saúde da Simon Fraser, no Canadá, e líder do estudo publicado na revista médica The Lancet.
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Como foi feita
Participantes entre 34 e 70 anos das áreas urbanas e rurais de 17 países somaram as 130 mil pessoas que foram estudadas por aproximadamente sete anos. Os dados de cada um foram avaliados, levando em consideração males sofridos como derrames, ataques cardíacos e outras doenças. Assim, essas informações foram cruzadas com o tanto de atividade física que eles praticavam. A conclusão? “Caminhar, ainda que seja 30 minutos na maioria dos dias da semana, tem um benefício substantivo”, disse Lear, que complementou: “Das 106.970 pessoas que seguiram as recomendações de atividade, 3,8% desenvolveram doenças cardiovasculares, em comparação com 5,1% das pessoas que não seguiram as orientações. Já o risco de mortalidade também foi mais alto para pessoas que não fizeram o mínimo recomendado de atividade, com 6,4% contra 4,2%”.
O que diz a OMS
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal por semana são 75 minutos de atividade aeróbica intensa ou 150 minutos de moderada. De acordo com os cientistas, um quarto da população global não cumpre isso. Aqui, para esses efeitos, eles estão falando de uma média de 750 minutos semanais. “Em termos gerais, quanto maior o nível de atividade de uma pessoa, menor o risco de mortalidade e de sofrer de doenças cardiovasculares”, concluiu o pesquisador.
Fonte: DaquiDali