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Foto cedida pela família do paciente
A família de um idoso de 77 anos procurou a redação do Leia Notícias para relatar uma queixa contra o atendimento do PS Adulto em Botucatu.
De acordo com a filha do idoso, o drama da família teve início no último dia 14, quando uma idosa de 68 anos deu entrada no PS após ter crises convulsivas em casa.
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A família pediu para não ser identificada, pois temem uma represália por conta dos funcionários, caso precisem de atendimento novamente.
“ Foi prestado o primeiro atendimento com excelência. Coletaram os exames e pediram para que aguardássemos os resultados enquanto ela ficava em observação. Durante esse período ela teve uma crise muito forte dentro da sala de observação no PS, neste momento pedi ajuda para a equipe de enfermagem e nada foi feito, como ela começou a ficar cianótica (com a pele roxa) e não voltava a si, entrei em pânico e comecei a gritar por ajuda. Vieram 2 auxiliares, mas não fizeram nada, continuei gritando. Enfim, chegou auxílio, mas ao invés de acudirem minha mãe, esta resolveu me empurrar e me mandar calar a boca e parar de escândalo, afinal aquela situação era normal”, relatou a filha da idosa. “Levaram minha mãe para a emergência e não me deram mais nenhum retorno. Horas depois fui conversar com outra funcionária, que estava trabalhando sem crachá de identificação, para pedir informação, e disseram que ela não poderia ser medicada antes de ter outra crise dentro da sala de emergência, questionei sobre o fato de ela ter tido a crise na sala de observação e a demora em levá-la até a emergência, a funcionária apenas me respondeu que caso eu tivesse alguma queixa, que então eu procurasse a ouvidoria. Minha mãe ficou internada lá por 2 dias e liberada. Durante esse período não houve mais nenhum problema”, desabafou.
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No dia seguinte, foi a vez do pai da denunciante passar mal sendo levado também para o Pronto Socorro.
“Meu pai tem 77 anos e uma saúde já debilitada pela idade e pelo uso continuo de medicamentos, passou mal e foi levado para o PS Adulto. Ficou 2 dias na sala de observação e posteriormente na internação. Foi feita coleta de exames e diagnosticado por 2 vezes com uma bactéria altamente contagiosa, ele foi transferido para o isolamento.
“Os funcionários se recusaram a ministrar os medicamentos de uso contínuo, tínhamos que entrar no isolamento para dar os remédios a qualquer hora, dia e noite. Após uma semana ele foi transferido para a O HC onde foi realizado outro exame de urina e nada foi encontrado, ele não tinha nenhuma bactéria, foi medicado e colocado no isolamento atoa. Durante esse período de internação no PS é que fizeram a palpação deixando a região do seu abdômen com marcas roxas.” finalizou.
HC se posiciona
Em nota a Assessoria de Comunicação do HC de Botucatu, responsável pela gestão do PS Adulto, informou que no caso da paciente de 68 anos, em crises convulsivas, o atendimento é realizado em Sala de Emergência. A paciente estava nas dependências do PSA e foi atendida prontamente no momento da crise. As prescrições são realizadas somente por médico.Com relação ao caso do paciente de 77 anos, quando o paciente está em isolamento e pode ficar com familiares, a enfermagem pede ajuda, uma vez que a família já está acostumada a administrar os medicamentos de uso contínuo e por via oral.
O HC conta com uma equipe especializada em orientações sobre doenças infecto-contagiosas que normatiza procedimentos, isolamentos e até antibióticos em casos suspeitos ou confirmados de doenças que possam ser transmitidas, que é o Núcleo de Infecção Hospitalar. De forma alguma, um paciente é internado em isolamento ser ter motivo. Os exames do paciente em questão apontavam bactéria multirresistente, sendo necessária a administração por via endovenosa de antibiótico de amplo aspecto, de uso hospitalar, sem condições de alta.
Em relação ao hematoma, o paciente fez uso de anticoagulante, também de uso hospitalar.
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