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João Marcos Brasil, sobrinho da vítima; Nedio Brasil, cunhado da vítima; e Ana Cristina Brasil, mulher da vítima (Foto: Reprodução/Polícia Civil)
Três pessoas de uma mesma família foram presas suspeitas de cometer um homicídio para ficar com o dinheiro dos seguros de vida de um parente, anunciou a Polícia Civil de Goiás, nesta segunda-feira. O crime aconteceu em agosto do ano passado, quando Jucimar dos Santos Bezerra, de 34 anos, foi morto pelo sobrinho a mando da própria mulher e do cunhado, irmão dela. Os suspeitos receberiam cerca de R$ 120 mil com a morte do goiano.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são: Ana Cristina Brasil, de 36 anos; o cunhado e o sobrinho da vítima, Nedio Brasil, de 44 anos, e João Marcos Brasil, de 20 anos, respectivamente. Segundo o delegado Rilmo Braga, as investigações do caso duraram cerca de seis meses. Os suspeitos foram presos entre quarta e quinta-feira da semana passada. De acordo com o investigador, o assassinato foi cometido após a vítima ser enganada, em 16 de agosto do ano passado.
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— Por volta das 19h30, o sobrinho chamou ele para dar uma volta de motocicleta, alegando que o veículo estaria com um problema mecânico. Eles iriam até uma oficina fazer o reparo. No meio do caminho, o rapaz simulou um problema com a moto e pediu ao tio para empurrá-la. Ao virar de costas, a vítima foi baleada. O rapaz fugiu — contou o delegado, que acrescentou: — O jovem confessou e deu detalhes do crime. A mulher da vítima e o cunhado afirmam que ordenaram o assassinato.
De acordo com o delegado, a mulher chegou a receber cerca de R$ 30 mil de um dos seguros de vida do marido, com quem viveu por cerca de seis anos. Parte do dinheiro, R$ 5 mil, foi dado ao sobrinho como parte do pagamento pela execução. O jovem receberia, no total, R$ 20 mil pelo “serviço”. Os suspeitos vão responder por homicídio qualificado e associação criminal. Se condenados, podem ficar presos por 30 anos cada um.
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Ainda nesta segunda-feira, os suspeitos serão encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.
Fonte: Extra
