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Uma mulher, de 33 anos, morreu engasgada no Parque Pampulha, em Agudos (13 quilômetros de Bauru), na manhã da última quinta-feira (16). Segundo a família, o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) foi acionado duas vezes e chegou ao local com a vítima já morta.
De acordo com Tatiane Pereira de Lara, cunhada da vítima, Lindinalva Bonome comeu um pedaço de bolo no café da manhã e caiu engasgada. “Eu que fiz o bolo, não estava tão seco, mas acho que ela não mastigou e engoliu. Tentei de tudo, bati nas costas dela e tentei fazer desengasgar enquanto a sobrinha dela chamou o socorro”, diz.
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Ela e a companheira, Fabiana Cristina Bonome, vieram de Santos para Agudos há dois meses. “O pai da Fabiana morreu e os irmãos dela, que têm problemas mentais ficaram sozinhos. Viemos para cuidar deles e aconteceu isso. A Lindinalva tinha esquizofrenia e tomava medicação para a doença”, comenta.
DEMORA
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Segundo ela, a família responsabiliza a demora no serviço de atendimento pela morte de Lindinalva. “Nós ligamos a primeira vez e eles desligaram. Na segunda ligação, pediram vários dados sobre ela antes de virem atender. Quando chegaram, tentaram reanimá-la mas ela já tinha morrido”, afirma.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Pederneiras afirmou, em nota, que a responsabilidade sobre os atendimento do Samu é do sistema de regulação de Bauru e que todos os horários das solicitações são gravados. “No caso do chamado da família em questão, a ligação foi registrada às 10h18 da manhã, e o horário registrado de finalização do atendimento, já na residência, com a constatação do óbito foi às 10h41”, afirma o texto.
A reportagem apurou ainda que consta na ficha de pré-atendimento a morte por engasgamento. Já a causa da morte oficial será definida em laudo pericial com a abertura de inquérito. A família pretende registrar um boletim de ocorrência nos próximos dias.
Fonte: Jcnet