20 de março, 2025

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Famesp modifica percentual do adicional de insalubridade a funcionários de Botucatu

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Funcionários da Funda­ção para o Desenvolvi­mento Médico e Hospi­talar (Famesp) que atuam em Botucatu têm mudan­ças no adicional de insa­lubridade incorporado aos salários. Decisão da instituição fará com que o pagamento ocorra de forma variada, conforme a categoria profissional enquadrada.

A decisão afeta mais de 1.700 funcionários con­tratados pela fundação e que atuam tanto em sua sede, quanto no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), autarquia vin­culada à Secretaria de Es­tado da Educação. A me­dida foi comunicada em junho aos colaboradores e aplicado em julho, com os novos valores constan­do nos salários de agosto.

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Pelo comunicado, o adi­cional de insalubridade consistirá em quatro di­ferentes tipos de percen­tuais: nulo (zero por cento de acréscimo), mínimo (10%), médio (20%) e máximo (40%), conforme o grau de risco de expo­sição no desempenho da respectiva função. Os va­lores foram fixados pela Famesp após auditoria realizada por empresa es­pecializada em Segurança e Medicina do Trabalho, contratada em 2018 pela instituição.

Tanto os valores ado­tados para adicional pela Famesp, quanto as situa­ções em que o trabalho é considerado perigoso ou mesmo insalubre constam nos dispositivos da Norma Regulamentadora (NR) nº 15, sendo que o embasa­mento da mesma encon­tra-se nos artigos 189 a 192 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Tal mudança impactará diretamente nos salários, já que independentemen­te da função ou área onde o funcionário estava alo­cado dentro da Famesp (administrativa, de supor­te ou mesmo assistencial) havia o acréscimo de 40% referente a um salário mí­nimo, que atualmente é de R$ 998. Já o adicional de periculosidade refere­-se a 30% do salário míni­mo.

Segundo o presidente da Famesp, Antônio Ru­golo Júnior, a alteração foi adotada em Botuca­tu para acompanhar os procedimentos que tanto Unesp, quanto a Secre­taria de Estado da Saúde, adotam na concessão do adicional aos servidores que atuam diretamente no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, autarquia es­tadual desde 2010. Mais de 1500 funcionários da fundação estão alocados nesta unidade de saúde. “Em Botucatu não havia uma avaliação sobre as reais condições de insalu­bridade dos funcionários e, portanto, pagava-se o valor máximo no adicio­nal. Agora ajustamos este pagamento conforme a categoria do funcionário e conforme rege a atual legislação trabalhista”, sa­lientou Rugolo.

O gestor frisa que os estudos foram promovi­dos por base em análises criteriosas seguindo os estabelecidos por lei. Ci­tou que estas mudanças já eram previstas e deba­tidas pelo Conselho de Administração da Funda­ção, composto por treze membros (incluindo re­presentantes dos funcio­nários). “Essa situação já vinha sendo conversada com os funcionários e até por meio de comunicados internos. Haverá um perí­odo para que haja o ques­tionamento da adoção do percentual. A partir daí, a seção de Recursos Humanos fará novo le­vantamento junto com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Traba­lho (SESMT) das condi­ções onde o trabalhador está alocado”, reforça o presidente da Famesp.

Fundação emprega mais de 5 mil no interior paulista

Criada em 1981 como suporte às atividades de financiamento de pesqui­sas e assistência da Fa­culdade de Medicina de Botucatu, a Famesp logo se tornou um importante braço na manutenção do Hospital das Clínicas, com o fornecimento de profis­sionais nas mais diversas áreas. A Famesp é uma Organização Social de Saúde, o que a caracteriza como entidade privada, sem fins lucrativos. Em­prega mais de 5 mil fun­cionários e tem presença em unidades de saúde em Botucatu, Bauru, Tupã e Itapetininga, sendo res­ponsável por mais de mil leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Somen­te em Botucatu, mantém presença no Hospital das Clínicas e na Rede Lucy Montoro, além da própria sede da fundação, em Ru­bião Júnior.

Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral

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