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O navio cargueiro sul-coreano Stellar Daisy desapareceu na última sexta-feira (31) (Foto: Reprodução)
A pedido das autoridades uruguaias, a Marinha do Brasil enviou uma fragata para auxiliar nas buscas aos tripulantes do navio cargueiro sul-coreano Stellar Daisy, que desapareceu na última sexta-feira (31), em algum ponto entre a costa brasileira e a do Uruguai. Apenas dois dos 24 marinheiros que estavam a bordo da embarcação de bandeira das Ilhas Marshall foram localizados a bordo de um bote salva-vidas e resgatados no último sábado (1º).
A fragata da Marinha brasileira, a Rademaker, partiu do Rio de Janeiro no sábado e deve chegar à região de buscas na quinta-feira (6). O navio brasileiro tem um helicóptero a bordo e auxiliará a Armada Nacional do Uruguai, que coordena as buscas. Dos 22 marinheiros desaparecidos, 14 são filipinos e oito sul-coreanos.
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Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) já tinha partido do Rio de Janeiro, na noite de sábado, para ajudar nas buscas. A bordo da aeronave KC130, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT), viajaram 40 militares brasileiros, entre eles quatro observadores especialistas em operações de busca e salvamento. A aeronave tem uma autonomia de voo de pelo menos 14 horas.
O Stellar Daisy desapareceu a cerca de 2,7 mil quilômetros da costa brasileira. Carregada com minério de ferro, a embarcação tinha zarpado do porto de Itaguaí (RJ) em 26 de março, com destino a Qingdao, na China. Por volta de 12h da última sexta-feira, já próximo às águas jurisdicionais uruguaias, mas ainda em águas internacionais, um tripulante pediu socorro, informando que estava entrando muita água no navio.
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Quatro navios mercantes que estavam próximos da área deslocaram-se para o local informado pelo tripulante que pediu socorro, mas o Stellar Daisy não foi avistado. Manchas de combustível indicaram que o navio tinha naufragado. Então, os dois tripulantes filipinos foram encontrados em um bote. Segundo a imprensa uruguaia, após serem resgatados, os dois membros da tripulação reiteraram a informação de que, apesar das condições tranquilas, uma grande quantidade de água do mar entrou no navio, o que suscitou a suspeita de que o casco da embarcação tenha sofrido algum dano antes do afundamento da embarcação.
Fonte: Agência Brasil