28 de novembro, 2024

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F1 diz que GP da Arábia Saudita prosseguirá após atentado em Jeddah

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Em uma nova reunião com as equipes após o segundo treino livre do GP da Arábia Saudita, nesta sexta-feira, a Fórmula 1 e a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) decidiram pela continuidade da etapa. O encontro tratou sobre o atentado que culminou em explosão das instalações de uma petrolífera – patrocinadora da categoria e do time Aston Martin – a 10 km do Circuito de Jeddah.

– Nos foi assegurado que, para o país, segurança vem em primeiro lugar, não importa a situação. Os responsáveis estão aqui com suas famílias na pista, e têm todos os sistemas para proteger essa área, a cidade e os locais em que vamos. A segurança está garantida. Temos confiança, e temos que acreditar nas autoridades locais sobre essa questão. Desse modo, é claro, prosseguiremos com o evento – declarou o presidente da F1, Stefano Domenicali.

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Presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem e presidente da F1, Stefano Domenicali, em coletiva no GP da Arábia Saudita (Foto: Reprodução)

Um primeiro debate chegou a atrasar a sessão livre em 15 minutos. Em nova discussão, a entidade e a categoria dizem ter recebido das autoridades sauditas a garantia da segurança de todos na etapa, e que civis e a própria competição não são os alvos do grupo houthi, responsáveis pelo ataque.

– Verificamos e temos garantias do mais alto nível de que este é um lugar seguro. Eles estão mirando na infraestrutura (da cidade de Jeddah), não nos civis e claro, na pista. Vamos continuar correndo – completou Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA.

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Os times teriam concordado com a intenção de continuar com a etapa, mas pilotos seguem em reunião própria no paddock do Circuito de Jeddah há mais de 40 minutos.

Pilotos da F1 continuaram discutindo atentado próximo ao Circuito da Arábia Saudita (Foto: Reprodução)

O grupo houthi, do Iêmen, reivindicou ataques com bombardeios na cidade de Jeddah – alvo de outros ataques ao longo dos últimos dias. Instalações de uma petrolífera, patrocinadora da F1 e da Aston Martin, foram explodidas nas proximidades do Aeroporto Internacional de Jeddah. E a coluna de fumaça pôde ser vista mesmo do autódromo, durante o TL1.

Horas após o atentado, as chamas ainda não foram controladas, e ainda estão visíveis à distância, do Circuito que recebe também a Fórmula 2 neste fim de semana.

Fumaça de atentado na Arábia Saudita é vista do Circuito de Jeddah (Foto: Intel Omarion)

O ataque tem origem na Guerra do Iêmen, conflito que já se estende na região desde 2014 e envolve, além dos dois países, o Irã. Os incidentes dos últimos dias já estavam sendo monitorados pela Fórmula 1, que apesar disso, decidiu prosseguir com a realização da etapa neste fim de semana.

Em pronunciamento, a Confederação Saudita de Automobilismo garantiu que o GP da Arábia Saudita da F1 vai continuar conforme o planejado, embora estejam cientes dos atentados nos arredores do Circuito de Jeddah:

– Estamos ciente dos ataques na estação de distribuição da Aramco em Jeddah nesta tarde. Permanecemos em contato direto com as autoridades sauditas de segurança, assim como a F1 e a FIA, para garantir a implementação de todas as medidas necessárias de segurança aos visitantes do GP da Arábia Saudita, pilotos, equipes e partes interessadas. O fim de semana continuará conforme o planejado. A segurança e proteção de todos os nossos convidados continuam a ser nossa prioridade máxima, e estamos ansiosos para receber os fãs num fim de semana de corrida e entretenimento de qualidade.

Registro feito do Circuito de Jeddah do incêndio nas instalações de petrolífera que patrocina F1 e Aston Martin, na Arábia Saudita (Foto: Reprodução)

Antes do segundo encontro, a F1 já havia comunicado através de um porta-voz que “está em contato próximo com as autoridades competentes após a situação que ocorreu. As autoridades confirmaram que o evento pode continuar conforme planejado e permaneceremos em contato próximo com eles e todas as equipes e acompanharemos de perto a situação”.

Com isso, a categoria segue seu cronograma original na etapa e pretende promover, neste sábado, o terceiro e último treino livre do GP. A sessão antecede a classificação que definirá as posições do grid de largada para o domingo.

Não é a primeira vez que a F1 precisa lidar com o impacto de conflitos externos. Ainda neste ano, a categoria optou pelo cancelamento do GP da Rússia e a rescisão do contrato com os organizadores da etapa após a invasão à Ucrânia, em fevereiro.

Fonte: G1

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