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Em audiência no tribunal espanhol nesta terça-feira, Sandro Rossel (foto) disse que não pediu dinheiro a Ricardo Teixeira. O ex-presidente do Barcelona e acusado de lavagem de dinheiro confirmou que deveria ter recebido 8,3 milhões de euros (em torno de R$ 35 milhões) por intermediar as negociações entre CBF e ISE (empresa árabe), que culminaram em um acordo pelos direitos de transmissão das partidas da Seleção Brasileira.
“Apesar da acusação dizer que tudo foi feito em apenas uma noite, as negociações durara entre cinco e seis meses. Não exigi de Teixeira nenhuma comissão, nem legal, nem ilegal”, disse o ex-mandatário máximo do Barça.
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Rossel ainda explicou como foram feitas as garantias do negócio e a retransmissão de 24 partidas da Seleção Brasileira pelo mundo. O dirigente, inclusive, revelou que a CBF quase triplicou os investimentos devido ao projeto feito por ele, mas disse que abriu mão dos R$ 35 milhões acordados. Assim, ficou com 5,8 milhões de euros (aproximadamente R$ 24 milhões), referentes à parte da empresa árabe na transação.
“A procuradoria colocou tudo junto, mas cobramos 5,8 milhões de euros da ISE, outros 2,1 milhões da empresa de cerveja (a Brahma, patrocinadora da Seleção Brasileira) e 500 mil euros da seleção olímpica do Brasil”, declarou o ex-presidente do Barcelona, que está preso há quase dois anos”, disse.
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No processo, os promotores espanhóis pedem 11 anos de prisão e uma multa de 60 milhões de euros (por volta de R$ 250 milhões) a Rossel. O acusado, entretanto, afirmou ser “absolutamente falso” que ajudou a lavar dinheiro para Ricardo Teixeira e finalizou seu depoimento dizendo: “Eu sou inocente. Eu vou sempre defender meu prestígio e minha honra”.
Fonte: Yahoo!