10 de setembro, 2025

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Ex-padre condenado a 10 anos por abuso sexual de menores é preso no interior de São Paulo

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O ex-padre Pedro Leandro Ricardo se apresentou à Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (3), e foi preso. Ele era alvo de um mandado de prisão, expedido em 27 de agosto, em um processo envolvendo acusações de abuso sexual de menores de idade.

O ex-pároco se apresentou no 2º Distrito Policial de Santa Bárbara d’Oeste (SP). Foi requisitado exame de corpo delito ao Instituto Médico Legal (IML), ele passou por uma audiência de custódia e segue preso.

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Pedro Leandro foi condenado a 10 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, em Araras (SP).

O mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP) após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a condenação e encerrar os recursos possíveis no processo criminal.

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Em março de 2022, o Papa Francisco decidiu pela demissão do pároco do estado clerical. Na época, ele estava em Americana, mas já havia sido afastado das funções de reitor e pároco da Basílica Santo Antônio de Pádua em janeiro de 2019.

Padre Pedro Leandro Ricardo (Foto: Clayton Padovan)

O que diz a defesa

Em nota, o advogado de defesa, Paulo Sarmento, informou que Pedro Leandro se apresentou para dar início a sua pena “em colaboração total com a Justiça, como sempre fez durante todo o processo”

“Iremos interpor nos próximos dias um pedido de revisão criminal com esperança de conseguir alterar a situação de sua prisão”, acrescentou.

Pedro Leandro Ricardo foi afastado pela Igreja e investigado por abusos sexuais contra uma criança e três adolescentes (Foto: Reprodução/EPTV)

Relembre o caso

Segundo a acusação, os abusos aconteceram entre os anos de 2002 e 2005 contra uma criança e três adolescentes de Araras que atuavam como coroinhas da paróquia São Francisco de Assis.

As denúncias foram apresentadas pelo Ministério Público em 2019 e aceitas pela Vara Criminal de Araras em 2020.

Ricardo foi condenado em duas acusações. A pena foi agravada pela posição de autoridade que ele exercia perante as vítimas.

Em sua decisão, o juiz Rafael Pavan de Moraes Filgueira salientou que o ex-padre usava da sua condição e escolhia as vítimas com situações familiares desestruturadas, sabendo que não seria questionado ou enfrentado por seus atos.

Em duas das acusações o ex-padre não foi condenado porque, à época dos fatos, as ações praticadas por ele de toques corporais, mesmo que em menores de idade, não eram consideradas atentado violento ao pudor e eram classificadas como contravenção penal de perturbação da tranquilidade.

Ele ainda é alvo de inquéritos em Americana e Limeira. As ações tramitam em segredo de Justiça por envolverem crimes sexuais.

Fonte: G1

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