19 abril, 2024
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O ex-governador de São Paulo Paulo Egydio Martins (PSDB), de 92 anos, morreu nesta sexta-feira (12), segundo informou o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. A causa da morte não divulgada.
O falecimento do tucano foi confirmado pelo atual governador João Doria (PSDB), que durante coletiva de imprensa lamentou o falecimento do colega de partido.
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“Queria fazer um registro, infelizmente triste, que me cabe registrar. Faleceu há pouco o ex-governador do estado de São Paulo, Paulo Egydio Martins, meu amigo, e eu aqui transmito à viúva e aos seus filhos e parentes, e também amigos, a minha solidariedade. Paulo Egydio Martins foi um grande governador do estado de São Paulo. Fiquei muito sentido, muito triste, acabei de receber a noticia, e compartilho aqui com vocês, e também a minha solidariedade e também os votos de pesar à família do ex-governador”, disse Doria.
Engenheiro de formação, Martins governou São Paulo entre os anos de 1975 a 1979, tendo sido eleito indiretamente durante o governo do presidente Ernesto Geisel.
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Antes de ser governador, ele foi ministro do Trabalho e Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior entre 1966 e 1967, durante o governo do general Humberto Castelo Branco.
Além de inaugurar rodovias importantes do estado de SP, como a Bandeirantes e uma das pistas da Rodovia dos Imigrantes, Egydio teve a passagem pelo Palácio dos Bandeirantes marcada por reagir ao assassinato do jornalista Vladimir Herzog e também do operário Manoel Fiel Filho, mortos pela Ditadura Militar dentro do DOI-CODI, o órgão de repressão do regime em SP.
Após os dois assassinatos, Egydio pressionou o presidente Geisel a exonerou o general Ednardo D’Ávila Melo, que comandava o II Exército, responsável pelo DOI-CODI na época das torturas.
Martins também foi responsável por inaugurar em SP o Instituto do Coração (Incor), o Hospital Universitário da USP e a Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Em nota, o presidente estadual do PSDB Marco Vinholi declarou que o partido comunica o falecimento de Martins “com profundo pesar” e que sua atuação como gestor, na década de 70, “transformou profundamente a infraestrutura do estado”.
Fonte: G1 – Foto: Reprodução/GESP
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