10 de fevereiro, 2025

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Ex-funcionários da Staroup em Botucatu protestam por direitos trabalhistas não quitados

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Trabalhadores da falida Botucatu Têxtil cobram Justiça após anos de espera e denunciam descaso da justiça trabalhista e do Ministério Público.

Após mais de 15 anos de espera, ex-funcionários da antiga Staroup de Botucatu, unidade da falida Botucatu Têxtil, protestam por seus direitos trabalhistas não pagos. Com o prédio da empresa leiloado por um valor abaixo do avaliado, os trabalhadores denunciam a falta de assistência do Poder Judiciário e a negligência das autoridades responsáveis.

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Indignação e Revolta. Essas palavras definem o sentimento de um grupo de ex-funcionários da antiga Staroup, unidade localizada em Botucatu, que, após a falência da Botucatu Têxtil, ainda não receberam os direitos trabalhistas a que têm direito. Em protesto realizado nesta semana, os trabalhadores expressaram a insatisfação com o tratamento que vêm recebendo das autoridades, em especial da Justiça Trabalhista.

“Há 15 anos esperamos por aquilo que é nosso por direito. Nos fizeram acreditar que a justiça seria feita, mas só temos recebido silêncio e descaso”, relatam os ex-operários, que marcaram a manifestação com faixas que diziam: “Poder Judiciário: os ex-funcionários da Staroup pedem ajuda para receber seus direitos trabalhistas.”

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Com o prédio onde a empresa funcionava leiloado em setembro de 2024 por apenas R$ 2,6 milhões, valor bem abaixo do avaliado em R$ 5,3 milhões, os trabalhadores questionam a falta de transparência e o andamento do processo de liquidação da empresa, que segue sem que os débitos trabalhistas sejam quitados. A falência da Botucatu Têxtil foi decretada em 2012, e desde então, muitos ex-funcionários ainda aguardam o pagamento dos salários atrasados, férias não pagas, entre outros direitos.

“Quando procuramos o Ministério Público e os advogados responsáveis, somos tratados com desdém. Não recebemos qualquer apoio, e as respostas que obtemos são, no mínimo, irônicas”, afirmam, em mensagens postadas nas redes sociais.

O leilão do prédio de 6.923 m² foi realizado pela plataforma Positivo Leilões e envolveu 13 interessados, com o lance inicial de R$ 2,6 milhões. A venda do imóvel, que deveria garantir o pagamento dos credores, não foi suficiente para resolver a situação dos ex-funcionários. Para eles, o valor da venda está longe de cobrir os débitos, mas ainda assim não houve qualquer ação da Justiça para que seus direitos sejam finalmente atendidos.

“É um direito nosso, que esperamos há anos. Estamos apenas cobrando aquilo que é nosso por lei”, afirmam os ex-operários, que concluem o protesto com palavras de luta e indignação: “Respeito e dignidade não deveriam ser opcionais, mas é isso que tem nos faltado nesses longos anos de abandono”.

A luta desses trabalhadores continua, e a pressão sobre a Justiça, o Ministério Público e as autoridades competentes cresce. O grupo promete seguir mobilizado até que os direitos que lhes são devidos sejam finalmente pagos.

As informações são do Portal A Comarca de Avaré.

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