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O ex-funcionário da Fundação Casa Wilian de Sá, preso desde 2017 por matar a esposa baleada na frente da filha, foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado nesta quinta-feira (6), em Marília (SP). O julgamento foi realizado no Fórum de Marília.
O crime foi registrado em 23 de fevereiro de 2017. Lúbia de Freitas, de 38 anos, foi baleada na cabeça dentro da casa, onde morava com ele e a filha deles, na época com 5 anos.
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A morte cerebral da vítima foi confirmada dois dias após, em 25 de fevereiro, pelo Hospital das Clínicas. Wilian foi preso no dia 28 de fevereiro de 2017.
Na época, o irmão da vítima afirmou que os dois eram casados há 7 anos, mas ela pretendia voltar para a cidade onde família mora em Minas Gerais. Com isso, Wilian não aceitava a separação.
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“Ela nunca tinha reclamado de nada dele antes, mas nos últimos meses eles estavam se desentendendo, ela descobriu uma traição e quis se separar, foi quando começaram as ameaças. Um dia antes do crime, ele apontou a arma para ela e para minha sobrinha. O crime foi premeditado”, contou Charles Freitas.
De acordo com informações da polícia, Lúbia procurou a Delegacia de Defesa da Mulher um dia antes do crime para fazer um registro de agressão, mas não teria mencionado a ameaça com a arma.
Ainda segundo a polícia, Lúbia também já tinha procurado a polícia um ano antes do crime. Além disso, chegou a pedir ajuda a um amigo nas redes sociais. Nas mensagens trocadas com um amigo em uma rede social dias antes do crime, Lúbia pediu ajuda ao rapaz.
Sinais de depressão
Wilian era funcionário da Fundação Casa há 11 anos. Segundo o sindicato dos funcionários, ele teria pedido afastamento por 15 dias alegando sofrer de depressão.
A assessoria de imprensa da Fundação Casa informou, na época, que o servidor sempre teve boa conduta e era servidor desde 2006. Ele havia passado a exercer a função de coordenador de equipe de segurança desde 2012.
A nota informou ainda que, durante o mês de fevereiro de 2017, Wilian trabalhou normalmente. Já no mês de janeiro, ele apresentou atestado de afastamento médico por 13 dias.
Fonte: G1