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Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que reunirão dados de um milhão de pessoas no marco de uma iniciativa do presidente Barack Obama para desenvolver a medicina de precisão, que se baseia nas particularidades de cada paciente.
Esta é uma nova abordagem para a pesquisa médica, que procura personalizar a compreensão da doença e seu tratamento através da informação genética e das condições ambientais e sociais.
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O ambicioso projeto, chamado “Iniciativa de Medicina de Precisão” ou PMI (sigla em inglês), foi revelado por Obama em janeiro de 2015 e conta com 2015 milhões de dólares.
Durante maior parte de sua história, a medicina foi baseada em pesquisas “de eficácia para o tratamento do paciente médio, que está longe de ser satisfatória”, disse Francis Collins, diretor do National Institutes of Health (NIH) em uma coletiva com o principal conselheiro científico da Casa Branca, John Holdren.
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“Enquanto isso”, continuou, “a medicina de precisão é uma nova abordagem que visa combater a doença buscando otimizar a eficácia das estratégias de prevenção e tratamento que leve em conta as diferenças individuais em genes, ambiente e estilo de vida”.
Este grupo de estudos, sem precedentes em seu tamanho e composto por voluntários, será representativo da população dos Estados Unidos. Serão necessários três a quatro anos para estabelecê-lo e eles vão seguir os indivíduos ao longo de vários anos, disse Collins.
Os pesquisadores vão explorar os dados para melhorar o sucesso já alcançado na medicina de precisão, incluindo algumas terapias contra o câncer e doenças como a diabetes, doenças cardiovasculares, mal de Alzheimer, obesidade e problemas de saúde mental.
“Eventualmente, poderemos explicar por que algumas pessoas com a mesma doença não respondem da mesma forma ao tratamento, e as razões pelas quais os indivíduos que têm um estilo de vida saudável às vezes desenvolvem câncer ou doenças cardiovasculares”, explicou o chefe dos NIH.
Fonte: Yahoo!