25 de novembro, 2024

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EUA promete US$ 1,18 bilhão para aliviar fome na África e pede adesão de outros países

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A chefe de ajuda externa dos Estados Unidos, Samantha Power, prometeu nesta segunda-feira (18) US$ 1,18 bilhão de apoio para aliviar a fome no Chifre da África e instou outros países, incluindo a China, a fazer mais para combater uma crise alimentar agravada pela invasão russa da Ucrânia.

Power expressou preocupação de que a guerra e as mudanças climáticas estão exacerbando a fome no mundo, logo após a pandemia apagar uma década de progresso.

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“Hoje estamos enfrentando algo ainda mais devastador, pois não apenas dezenas de milhões de pessoas enfrentam uma fome tão severa, mas muitas delas correm o risco de passar fome”, analisou no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

Power, chefe da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), disse que a situação é especialmente terrível na Somália, Etiópia e Quênia, o chamado Chifre da África, que deve sofrer sua quinta seca consecutiva no final deste ano.

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Ao anunciar uma visita ao Chifre da África neste fim de semana, Power disse que pelo menos 1.103 crianças morreram pela fome e outras sete milhões estão gravemente desnutridas.

Os US$ 1,18 bilhão em ajuda dos EUA incluiriam alimentos de emergência, em particular sorgo, um grão usado localmente mais prontamente disponível do que o trigo, bem como um suplemento à base de amendoim para crianças desnutridas e serviços veterinários para animais moribundos, detalhou Power.

“Agora precisamos que outros façam mais, antes que a fome cresça, antes que milhões de crianças se encontrem no fio da navalha”, disse.

Os preços mundiais dos alimentos dispararam devido à guerra na Ucrânia, um grande exportador de trigo.

Power criticou as políticas “sinistras” da Rússia, mas também culpou a China, vista pelos EUA como um concorrente global, por suas restrições comerciais de fertilizantes e “armazenamento” de grãos.

Também emitiu uma crítica tácita à Índia, que Washington vê como um aliado emergente, mas que se recusou a rejeitar sua parceira histórica, a Rússia, e também impôs uma proibição à exportação de trigo.

Em vez disso, Power elogiou a Indonésia por suspender as restrições ao óleo de palma e encorajou “outras nações a tomarem medidas semelhantes”.

“Os países que ficaram de fora desta guerra não devem ficar de fora desta crise alimentar global”, concluiu.

Fonte: Yahoo!

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