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Os Estados Unidos pediram nesta terça-feira (29) a seus cidadãos que evitem viajar à Venezuela, devido a diversos riscos e à capacidade limitada de sua representação diplomática em ajudá-los.
“Não viajem à Venezuela devido aos crimes, agitação social, infraestruturas de saúde deficientes e prisões e detenções arbitrárias de cidadãos americanos”, alertou o Departamento de Estado.
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O aviso vem em meio ao aumento da pressão internacional contra o regime de Nicolás Maduro, que agora se vê às voltas com o reconhecimento, por parte dos EUA e de outros países, do opositor Juan Guaidó como presidente interino autodeclarado.
Mais cedo, também nesta terça, o secretário americano do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que considera “sanções adicionais” para pressionar o governo de Maduro, enquanto o Departamento de Estado informou que entregará a Guaidó o controle das contas nos Estados Unidos.
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“Sempre consideramos sanções adicionais para nos assegurarmos de que se protejam os ativos do país para o povo venezuelano”, afirmou Mnuchin em entrevista à rede Fox, um dia depois de Washington anunciar sanções à estatal petroleira PDVSA, principal fonte de receita da Venezuela, para pressionar o governo de Nicolás Maduro.
A sanção chega no momento em que que o país e a PDVSA se encontram inadimplentes, e sua produção petroleira, no nível mais baixo das últimas três décadas, a 1,3 milhão de barris diários.
“Não há dúvida de que estamos tentando cortar os fundos do regime que não deveria estar no poder”, afirmou Mnuchin.
O Departamento do Tesouro disse ter assinado, na semana passada, uma ordem para dar a Guaidó o controle das contas da Venezuela nos Estados Unidos.
“Esta certificação vai ajudar o governo legítimo da Venezuela a proteger esses ativos para o benefício do povo venezuelano”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino, em um comunicado.
Fonte: Yahoo!