26 de dezembro, 2024

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EUA e Japão buscam ‘modernizar’ sua aliança em meio à preocupação com a China

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Estados Unidos e Japão buscam “modernizar” sua aliança diante das preocupações crescentes sobre a China e as tensões em torno de Taiwan e Coreia do Norte. Nesse sentido, ministros japoneses realizaram uma visita a Washington nesta quarta-feira (11), dois dias antes da chegada do primeiro-ministro, Fumio Kishida.

Kishida visitará os Estados Unidos como parte de um giro pelos países do Grupo dos Sete (G7) para marcar a liderança do Japão este ano no seleto clube das democracias industrializadas.

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Os titulares de Relações Exteriores e Defesa dos dois países “vão expor uma visão de como uma aliança modernizada entre Estados Unidos e Japão está em posição de prevalecer nesta nova era de concorrência estratégica”, disse um diplomata americano.

Espera-se que as conversas incluam um reposicionamento das forças americanas na ilha japonesa de Okinawa – estrategicamente próxima de Taiwan -, que abriga mais da metade das 50.000 tropas de Washington no arquipélago.

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O encontro acontece semanas depois de Tóquio anunciar uma importante revisão de sua doutrina de defesa.

O Japão, que classifica a China de “desafio estratégico sem precedentes” para a sua segurança, aprovou, em dezembro, uma revisão que inclui um enorme aumento dos gastos militares em cinco anos.

Trata-se de um ponto de inflexão importante para o país, cuja Constituição pacifista, adotada após a derrota na Segunda Guerra Mundial, o proíbe, em princípio, de dispor de um exército de pleno direito.

A questão de Taiwan e a desnuclearização da Coreia do Norte também estarão no centro das conversas, segundo o diplomata americano.

Os mísseis norte-coreanos e o “comportamento beligerante crescente” da China exigem uma “demonstração de que existem os meios para dissuadir qualquer potencial adversário”, afirmou.

“Os japoneses não querem ir pelo caminho das armas nucleares, e isso tampouco é algo que nós apoiaríamos. No entanto, ter a capacidade de fazer represálias, isto é dissuasão”, disse o diplomata.

Fonte: Yahoo!

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