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Os Estados Unidos e seus aliados do Golfo Pérsico enviaram nesta quarta-feira (17) uma advertência conjunta ao Irã, a quem acusam de “provocar uma crise nuclear” e desestabilizar o Oriente Médio.
“Todos os participantes instaram o novo governo iraniano a aproveitar a oportunidade diplomática”, vinculada às negociações em Viena, e a honrar o acordo nuclear do Irã “para prevenir conflitos e crises”, diz a declaração conjunta emitida por Washington e o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), após uma reunião em Riade, na Arábia Saudita.
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As negociações indiretas entre americanos e iranianos devem ser retomadas no fim de novembro, com o objetivo de reviver o acordo de 2015, desenhado para que Teerã não consiga ter acesso à bomba atômica e do qual os Estados Unidos se retiraram em 2018. Em represália, o Irã passou a violar os limites de seu programa nuclear estabelecidos no acordo.
Os representantes de Estados Unidos, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Bahrein, Omã e Kuwait condenaram as “políticas agressivas e perigosas” atribuídas a Teerã, incluída “a proliferação e o uso direto de mísseis balísticos avançados” e drones.
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“O apoio do Irã a milicias armadas em toda a região e seu programa de mísseis balísticos representam uma clara ameaça para a segurança e a estabilidade”, advertiram.
Os países citados do Golfo Pérsico “informaram” Washington sobre “os seus esforços para construir canais diplomáticos efetivos com o Irã” para promover uma redução das tensões, com o apoio de uma dissuasão militar americana.
Contudo, “esses esforços diplomáticos vão fracassar se o Irã continuar provocando uma crise nuclear”, advertiram também os Estados Unidos e o CCG.
Fonte: Yahoo!