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Os Estados Unidos afirmaram, nesta terça-feira (6), que “não incentivam” a Ucrânia a atacar a Rússia depois dos ataques com drones contra duas bases aéreas russas cuja autoria se atribui a Kiev.
“Não permitimos que a Ucrânia ataque para além de suas fronteiras, não incentivamos a Ucrânia a atacar para além de suas fronteiras”, insistiu o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price.
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“Tudo o que fazemos, tudo o que o mundo faz para apoiar a Ucrânia, é em apoio à independência da Ucrânia”, disse ele.
Price não chegou a culpar a Ucrânia pelos ataques com drones, e Kiev tampouco reivindicou a responsabilidade pelos mesmos. Na segunda-feira, Moscou acusou as forças ucranianas de atacar duas bases aéreas em seu território, afirmando que três soldados morreram e dois aviões sofreram danos leves.
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Segundo especialistas, a Ucrânia entrou no espaço aéreo russo com drones simples da era soviética e não com a assistência militar dos bilhões de dólares oferecidos pelo Ocidente desde a invasão ordenada por Moscou em 24 de fevereiro.
“Estamos proporcionando à Ucrânia o que ela necessita para usar em seu território soberano, em solo ucraniano, para enfrentar os agressores russos”, disse Price.
O porta-voz não quis comentar sobre uma reportagem do Wall Street Journal que afirma que os Estados Unidos modificaram o sistema de foguetes de artilharia de alta mobilidade HIMARS enviado à Ucrânia para evitar que sejam utilizados para ataques ao território russo.
O presidente americano, Joe Biden, disse publicamente que é contra dotar a Ucrânia de mísseis de maior alcance por temor de uma escalada que levaria a um enfrentamento mais direto entre Estados Unidos e Rússia.
Fonte: Yahoo!