O artefato foi lançado pela primeira vez nesta quinta no distrito de Achin, que fica na província de Nangarhar, perto da fronteira com o Paquistão, para atacar túneis e cavernas usadas pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) na região.
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As imagens aéreas mostram o momento em que a conhecida como “mãe de todas as bombas” cai na ladeira de uma montanha e uma imensa coluna de fumaça e escombros aparece após a explosão.
Segundo o governo afegão, o ataque matou 36 membros do EI e destruiu cavernas e munições do grupo. O EI, o entanto, negou baixas pelo ataque, segundo um comunicado divulgado por sua agência de notícias “Amaq”. Agência filiada aos extremistas afirmou que não houve “nenhum morto nem ferido após o ataque americano ontem em Nangarhar com um míssil de tipo GBU-43/B”, citando a uma fonte não identificada.
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Segundo o general Daulat Waziri, porta-voz do Ministério da Defesa do Afeganistão, nenhum civil morreu no ataque. Waziri disse que o ataque foi necessário porque entrar no complexo de cavernas era extremamente difícil. Segundo ele, alguns túneis tinham 40 metros de profundidade, e o complexo era cheio de minas.
A MOAB, a bomba não-nuclear mais potente já usada, foi desenvolvida durante a Guerra do Iraque e havia sido utilizada apenas em testes realizados pela Força Aérea em 2003.
Questionado por jornalistas na quinta durante um evento na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump disse apenas que estava “muito, muito orgulhoso de nossos militares” e que o uso da bomba foi “mais um evento de sucesso”.
Fonte: Yahoo!