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Reprodução mostra à esquerda jovem identificado como Hamza bin Laden, filho do terrorista Osama bin Laden (Foto: Reprodução)
Os Estados Unidos incluíram nesta quinta-feira (5) em sua lista de “terroristas internacionais” o nome de Hamza Bin Laden, filho do falecido líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden, uma decisão que aciona automaticamente sanções legais e financeiras contra ele.
A designação pelo Departamento de Estado de Hamza Bin Laden como “terrorista internacional” baseia-se no fato de que a Al-Qaeda havia anunciado em agosto de 2015 que o jovem havia integrado o grupo extremista.
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Além disso, em um áudio divulgado em julho passado, Hamza ameaça os Estados Unidos e seus cidadãos, segundo um comunicado da diplomacia americana.
O processo administrativo americano prevê “sanções” financeiras e jurídicas contra estrangeiros “que cometeram atos terroristas, ou que representam um sério risco”, segundo o departamento de Estado.
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Em consequência, todos os potenciais ativos, bens e contas em nome de Hamza Bin Laden nos Estados Unidos passam a ser congelados e nenhum americano tem o direito de negociar com ele.
De acordo com a diplomacia americana, o filho de Osama Bin Laden incentivou em 2015 ataques contra “interesses americanos, franceses e israelenses em Washington, Paris e Tel Aviv” e pediu em 2016 para que as “tribos na Arábia Saudita se unissem à Al-Qaeda no Iêmen para fazer a guerra contra o reino saudita”.
Ansioso para se tornar um radical, Hamza Bin Laden escreveu a seu pai, escondido no Paquistão antes de ser morto por soldados americanos em maio de 2011, para garantir a sua vontade de aderir à luta, de acordo com documentos desclassificados da CIA e consultados pela AFP em maio de 2015.
Hamza, que agora teria cerca de 20 anos, era o filho favorito de Osama Bin Laden, que queria torná-lo seu herdeiro à frente da Al-Qaeda.
Fonte: Yahoo!