04 maio, 2024
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Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (19) a retirada total das forças norte-americanas na Síria. A decisão está relacionada, segundo a Casa Branca, à reconquista dos territórios antes ocupados pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
A decisão está alinhada com uma das propostas do presidente Donald Trump, que é contra a manutenção das forças armadas na Síria. Pouco após a informação sair na imprensa dos EUA, Trump tuitou:
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“Nós derrotamos o Estado Islâmico na Síria, minha única razão para estarmos ali no governo Trump”, disse o presidente dos EUA.
De acordo com a agência Reuters, os EUA devem levar entre 60 e 100 dias para completar a retirada dos militares. Entretanto, as primeiras viagens de volta devem começar “nas próximas 24 horas”, disse um oficial norte-americano.
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Em comunicado, a Casa Branca afirmou que a retirada “não significa o fim” das batalhas contra o grupo. O governo dos EUA prefere tratar a decisão como uma “nova fase na campanha”.
“Nós começamos a mandar os soldados dos EUA de volta para casa enquanto fazemos a transição para a próxima fase desta campanha”, escreveu a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
EUA na Síria
Os EUA têm, afirma a imprensa norte-americana, cerca de 2 mil militares na Síria, sob pretexto de combater o EI. Os militares norte-americanos atuam na região desde 2014 – ano do aumento nas tensões na guerra civil síria.
A medida poderá ser vista como favorável ao regime de Bashar Al-Assad, o presidente sírio inimigo dos EUA e aliado de Rússia e Irã. O governo russo, inclusive, disse nesta quarta-feira que a presença de forças norte-americanas na Síria se tornou um “obstáculo perigoso” para a paz na região.
No entanto, em abril, os EUA condicionaram a saída das tropas a três garantias – só uma delas relacionadas ao Estado Islâmico. Os pontos apresentados por Nikki Haley, então embaixadora norte-americana na ONU, foram:
Os EUA não emitiram nenhum comunicado sobre os dois outros pontos.
Naquele mês, uma ofensiva liderada pelos EUA após denúncia do uso de armas químicas pelo regime de Al-Assad aumentou a crise na região. O presidente russo, Vladimir Putin, respondeu que se tratava de uma “agressão a um país soberano”.
Fonte: Yahoo!
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