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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou nesta sexta-feira (20) o envio de mais militares à Arábia Saudita – dias depois de drones explodirem instalações da petroleira Aramco no país, o que aumentou a tensão no Oriente Médio.
Por enquanto, o governo norte-americano não pretende atacar o Irã, a quem acusa pelas explosões. De acordo com comunicado do Pentágono, o envio dos militares será “moderado” e terá como objetivo a defesa aérea e contra mísseis na Arábia Saudita, país aliado dos Estados Unidos.
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Em entrevista coletiva, o chefe do Estado Maior dos EUA, general Joseph Dunford, disse que o efetivo mobilizado não chegará aos milhares. O militar, porém, não detalhou o tamanho da tropa.
Tensão no Oriente Médio
A mobilização de militares dos EUA na Arábia Saudita ocorre em meio ao acirramento da crise política na região após drones explodirem instalações da petroleira Aramco, no sábado passado.
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Os rebeldes houthis – aliados do Irãque lutam na Guerra do Iêmen contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita – reivindicaram autoria do ataque. Os EUA e a monarquia saudita, porém, sugerem envolvimento do governo iraniano, que nega as acusações.
O tom entre os países envolvidos no celeuma subiu nos últimos dias: o ministro das Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, alertou que haverá “guerra total” em caso de ataque ao Irã.
Na mesma linha, o grupo xiita Hezbollah – apoiado pelo governo iraniano – afirmou que o Irã destruiria a Arábia Saudita em caso de guerra e pressionou a coalizão liderada por Riad e pelos Emirados Árabes Unidos a deixarem o conflito no Iêmen.
Do lado norte-americano, Trump continua a pressionar o governo de Hassan Rohani no Irã e anunciou nesta sexta-feira sanções a instituições financeiras e uma empresa do Irã.
Em junho, após outra crise relacionada a ataques de drones na região, Trump afirmou que desistiu de atacar o Irã em questão de segundos após avaliar que civis morreriam na ação.
Fonte: Yahoo!