26 de julho, 2024

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EUA acena às ilhas do Pacífico diante de influência chinesa

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O governo do presidente americano, Joe Biden, buscou nesta quarta-feira (28) estreitar laços com líderes das ilhas do Pacífico diante da crescente influência chinesa na região.

Durante uma cúpula em Washington, os Estados Unidos prometeram mais ajuda e compromisso diplomático em temas que vão desde a segurança marítima até a recuperação pós-pandemia e as mudanças climáticas, que ameaçam devastar muitas dessas ilhas.

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Ao inaugurar dois dias de reuniões com 12 líderes e representantes de outras nações, o secretário de Estado, Antony Blinken, garantiu a eles que “podem contar com os Estados Unidos”.

Em uma referência velada à crescente influência da China na região e em toda a Ásia, Blinken defendeu a preservação de “um Indo-Pacífico livre e aberto onde cada nação, seja grande ou pequena, tenha direito a escolher seu próprio rumo”.

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Blinken disse que a cúpula publicará um documento que proporcionará “uma rota para o trabalho que será feito no futuro”.

EUA acena às ilhas do Pacífico diante de influência chinesa (Foto: Reprodução)

Na terça-feira, o canal australiano ABC informou que as Ilhas Salomão afirmaram em privado que não assinariam a declaração, o que privaria a cúpula de consenso.

Mas o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, afirmou que as discussões haviam obtido um “progresso tremendo”.

As Ilhas Salomão assinaram em abril um pacto de segurança secreto com a China, desafiando as advertências dos Estados Unidos, assim como da Austrália e Nova Zelândia, que participam da cúpula de Biden como observadores.

O primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, acusado de autoritarismo, disse na ONU na semana passada que seu pequeno país havia sido “vilipendiado” e que “não será forçado a escolher um lado”.

Analistas ocidentais temem que Pequim use as Ilhas Salomão como base para uma expansão militar pelo Pacífico ou para pressionar Taiwan, uma democracia autônoma que a China reivindica como parte de seu território.

A China intensificou sua presença nas ilhas do Pacífico, investindo em infraestrutura, aumentando suas visitas oficiais e treinando as forças de segurança.

“Talvez mais do que qualquer outra área geográfica, as ilhas do Pacífico oferecem à China uma oportunidade de baixo investimento e alta recompensa para obter vitórias simbólicas, estratégicas e táticas em busca de sua agenda global”, observa um relatório recente de um grupo de estudos de Instituto da Paz dos Estados Unidos.

Quando perguntado sobre a cúpula de Biden, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Weng Wenbin, respondeu que as nações insulares do Pacífico são soberanas e têm o direito de manter relações com qualquer país.

“Aumentar as relações com os países das ilhas do Pacífico não significa buscar uma esfera de influência nem aponta para uma terceira parte”, declarou a repórteres.

Fonte: Yahoo!

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